Please, give it me back. 'Cause I want your love...
AVISO: Este capítulo contém material impróprio para menores de 18 anos. A leitura fica a critério do bebê (ou seja, você mesmo).
Um urso amarelo de semblante sorridente e
simpático.
O desenho causou discórdia em Sophie, uma
vez que para ela ursos são criaturas enormes e mortíferas, que destroem tudo o
que veem pela frente, e a simples ideia de encontrar um assombrava-a mais do
que tudo. Sinceramente, ela nunca iria entender por que os ursos eram uma
representação tão fiel de um animalzinho simpático para as crianças.
Mas tudo bem, ela não questionaria sobre
isso se colorir o desenho deixasse Henry ocupado.
E de fato deixou. Sophie estava em sua sala
de aula e seus alunos haviam acabado de sair como um furacão pela porta,
comentando sobre tudo o que aprenderam. Inclusive NJ — Sophie passara a
chamá-lo pelo apelido quando ele ameaçou começar a chamá-la de Sra. Farro — e
sua trupe. Ela separou-os mesmo dentro de sala, colocando um garoto em cada
canto, mas isso não funcionou com Nicholas, que continuou atrapalhando sua aula
e recusando-se a fazer o que ela propunha — mesmo que os outros meninos já
estivessem inclusive tocando teclado. Por isso, Sophie decidiu ter uma pequena
reunião com Nicholas, e descobriu algumas coisas que jamais imaginara que um
garoto de treze anos passaria. Algumas coisas que mudaram completamente sua
percepção sobre o menino e sobre a vida, em si.
Acontece
que Nicholas sofrera um acidente de carro um ano antes e fora o único
sobrevivente, pois era o único que usava o cinto de segurança. Seu pai e sua
irmã, infelizmente, vieram a falecer. Sua mãe, que não estava no carro, entrara
em depressão e passava por consultas psicológicas duas vezes por semana. Quando
ela lhe pediu para aprender a tocar piano, Nicholas recusou inicialmente, mas
seus avós insistiram tanto que ele aceitou ser matriculado na escola. Na
realidade, ele sabia tocar o pouco que aprendera com o pai e a irmã mais velha
— ambos eram músicos — mas não queria sentar-se ao piano da casa para ocupar um
lugar que nunca fora dele.
Sophie
o viu chorar naquele dia e deixou-se abraçá-lo tão forte como se ele fosse seu
filho, como se sentisse sua dor. Passou mais de uma hora conversando com ele e
convenceu-o a pelo menos tentar tocar o piano, pois, afinal, seu pai e sua irmã
não fariam nada mais do que se orgulhar disso.
Na
semana seguinte, Nicholas aparecera como outra criança, quase irreconhecível.
Vestia uma calça jeans normal e tênis all star, e uma camiseta xadrez cinza.
Sophie viu pela primeira vez o seu cabelo acobreado — já que ele estava sem
boné —, em contraste com seus olhos escuros. E, além disso, em seu rosto, havia
um sorriso.
Três
semanas. Faziam apenas três dias que ela estava em Nashville e ela não entendia
como havia se afeiçoado tanto por
aquelas crianças, sem nenhuma exceção. A turma não bagunçava mais e a cada aula
os alunos estavam mais avançados. Nove aulas, contando com a que acabara de
passar, já os fazia tocar uma música com a partitura. Kayla, a mais nova da
turma, aparecera com uma composição ainda hoje, fazendo Sophie quase explodir
de orgulho.
Definitivamente,
dar aulas naquela escola estava sendo uma experiência para os alunos, mas acima
de tudo, uma experiência de vida para Sophie.
Hoje,
excepcionalmente, os meninos conheceram Henry. Ninguém podia cuidar dele e,
como ele só passaria a estudar depois da entrevista com a creche onde Anna
estudava — Henry simplesmente não queria estudar em outro lugar —, Sophie o
levou para a escola. Felizmente ela teve a ideia de pegar seus desenhos e seus
gizes de cera antes de sair de casa, o que o fez passar basicamente a aula
inteira quietinho, como Sophie pedira para ele fazer.
Graças
a Deus Henry não era custoso como Matthew, por exemplo.
Agora
Sophie estava apenas terminando de guardar suas coisas, depois de assinar a
lista de chamada e preencher o diário. Henry estava sentado numa carteira ao
seu lado, colorindo o urso de amarelo com uma força exagerada. Parecia
imensamente concentrado e Sophie sorriu perante e expressão ocupada do filho, quase
como se estivesse fazendo uma cirurgia. Mexeu em seu cabelo loiro e naturalmente
bagunçado, atraindo sua atenção.
—
Vamos embora? — perguntou ela, ainda com o sorriso no rosto. Henry assentiu
prontamente com a cabeça.
—
Aham — murmurou ele.
Sophie
sorriu e deixou um beijo em sua bochecha, antes de se levantar e pegar suas
coisas. Já ia ajudá-lo a descer da cadeira quando viu a silhueta de Dan parado
na porta.
—
Red Soph, eu preciso de você aqui.
Achei dois garotos fumando no banheiro e eles disseram que são da sua turma —
Dan se explicou, aderindo sua nada comum expressão preocupada.
Sophie
ergueu as sobrancelhas, não podendo estar mais surpresa.
—
Quem são? — perguntou ela no mesmo momento, tentando imaginar os rostos dos
meninos que há pouco assistiram sua aula.
—
Paul e Riley Wilson.
—
Paul e Riley Wilson?! — Sophie
exclamou mais alto do que deveria, abrindo a boca em pura discórdia. — Eles são
meus melhores alunos, Dan!
Dan
suspirou, dando ombros.
—
Podem até ser, mas eu vi a fumaça, vi o cigarro na boca dos garotos e eles
mesmos assumiram — disse ele, calmamente. — Vamos? Eu só preciso que você
assine uma coisa, as mães deles já estão aqui e esse é o tipo de coisa que eu
resolvo.
Deus! Paul e Riley! Os garotos que já se
destacavam por que queriam entrar para a banda da igreja! Fumando! Isso era... inacreditável.
Sophie
assentiu com a cabeça para Dan, ainda pasma, e se virou para o rosto confuso de
Henry, encarando-a.
—
Faz um favor pra mamãe? — ela perguntou ao filho, abaixando-se e encarando seu
rosto perfeito e jovial. Henry assentiu com a cabeça. — Quero que fique aqui
pintando o seu ursinho e não saia por nada, ok? Eu volto em um minuto. Mas
preciso que você prometa que não vai sair daqui.
Henry
assentiu com a cabeça.
—
Eu não vou sair — disse ele, torcendo os lábios. Sophie sorriu e deixou um
beijo em sua testa.
—
Volto já! — ela gritou, seguindo Dan porta afora. Henry acompanhou a silhueta
da mãe com os olhos até onde pôde e depois de ela sumir por completo, voltou
sua atenção para o desenho. Guardou o lápis de cor amarelo na bolsinha e
procurou o marrom para colorir o nariz do ursinho. Oh, não, a ponta estava quebrada. Henry julgou que se o focinho
fosse vermelho, também seria bonito. Pôs-se a pintar, tão concentrado que não
viu o rapaz de violão nas costas passando rapidamente pela porta da sala.
Intrigado
por ter visto uma criança pequena e sozinha dentro de uma sala de aula, esse
mesmo rapaz voltou e adentrou a sala, encontrando o garoto de cabelos loiros e
olhos azuis focados colorindo um desenho qualquer. Franziu o cenho, sem se
lembrar de quem seria aquela aula.
—
Oi — disse o rapaz, com cuidado para não chocar seu violão incrivelmente
valioso contra a parede. O garotinho virou o rosto e direcionou sua atenção ao
homem de cabelos acobreados e grandes e olhos azuis como os dele. Exatamente como os dele, na realidade. —
O que você está fazendo sozinho aqui?
Henry
torceu os lábios.
—
Mamãe diz que eu não posso falar com estranhos — disse ele, voltando sua
atenção para o desenho.
O
rapaz riu com vontade perante a sinceridade do menino tão pequeno. Quantos anos
devia ter? Quatro? Cinco?
—
Mas eu não sou um estranho! — protestou. — Eu sou Luke Davis, o diretor dessa escola!
—
Mas eu não te conheço! — Henry respondeu em tom explicativo para o homem. — E a
mamãe disse que eu não posso falar com estranhos.
Luke
riu novamente, retirando o violão das costas e carregando-o com a mão.
—
Certo — ele coçou a nuca. — Então eu posso ficar aqui e esperar sua mãe chegar
para ela nos apresentar e eu deixar de ser um estranho?
Henry
pareceu hesitar, mas acabou concordando.
—
Pode ser — disse ele.
—
E aí você fala comigo? — perguntou Luke outra vez.
—
Tá — respondeu o menino, encarando o homem por mais alguns segundos antes de
voltar a atenção para o desenho. Luke quis perguntar o que ele estava pintando,
mas já sabia a resposta que iria receber, afinal, o garoto tinha sido bem
educado. Sorriu. Se tivesse um filho algum dia, que ele fosse obediente como
esse garotinho.
Sentou-se
em uma cadeira, com o violão apoiado no braço.
—
Se importa se eu tocar um pouco? — perguntou ele ao garoto novamente, que
pareceu ter notado o violão pela primeira vez em seus braços e balançou a
cabeça, negando, mas não retirou seus olhos de Luke.
Sorrindo,
ele retirou seu violão da capa e pousou-o na coxa, deixando seus dedos
passearem tranquilamente pelas cordas, enquanto ele improvisava. Fechou os
olhos momentaneamente, sentindo o atrito das cordas do violão com seus dedos
calejados, sentindo o som do violão entrar em seus ouvidos e penetrar sua alma.
Abriu os olhos novamente, com a atenção no braço do violão, e passou a brincar
com uma melodia qualquer na escala de fá. Mas seu sorriso só se ampliou quando
ele viu que o garotinho havia descido de sua cadeira para ficar mais perto e
vê-lo tocar. Agora ele devia estar a uns cinquenta centímetros do violão de
Luke, olhando, atônito.
Luke
finalizou seu improviso e viu o garoto sorrir abertamente, mostrando seus dois
dentinhos inferiores nascidos pelo meio. Sorriu também, encantado pela
espontaneidade do garoto.
—
Você gosta de música? — perguntou a ele, fazendo-o hesitar um pouco. Com
certeza, o garoto sabia que era errado falar com Luke ali, mas... já havia
falado antes, não? Mesmo que parar dizer que não podia falar.
—
Muito, muito — respondeu ele por fim, decidindo-se. Luke esticou sua mão para
bagunçar o cabelo do menino.
—
Sabe tocar alguma coisa? — perguntou ele, fazendo com que o menino apenas desse
mais um sorriso.
—
Mais ou menos — disse ele, fazendo também o símbolo com as mãos. — Mamãe me
ensinou Parabéns Pra Você no piano.
Luke
ergueu as sobrancelhas, ainda sorrindo.
—
Sério? Isso é muito maneiro — disse ele, fazendo o garoto rir. — Se você
quiser, eu posso te ensinar a tocar violão também.
Henry
ergueu as sobrancelhas, feliz.
—
Sério?! — perguntou ele, entusiasmado pela ideia, mas depois aderindo a sua
expressão quase triste. — Mas eu acho que ela não vai deixar...
Luke
piscou para o garoto, mexendo em seu cabelo novamente.
—
Eu sou bem persuasivo — disse ele, causando confusão no garoto. — Vou
convencê-la, pode acreditar. Só precisamos esperá-la.
Henry
sorriu, esticando sua mão para tocar uma corda, e Luke deixou que ele desse uma
batida nas primeiras quatro. Isso o fez rir sozinho, mas logo sua risada foi
acompanhada pela de Luke, que estava cada vez mais encantado pelo menino.
—
Noah? — ele se virou para a porta, vendo Tereza à sua frente. — Brian está
maluco. Disse que precisa por que precisa da música e eu quase o mandei ir para
o inferno ainda agora — ela bufou, mexendo em seu cabelo cacheado. — Não
consigo mais resolver. Ele quer falar contigo.
Luke
suspirou, coçando a nuca. A música de
Brian. Luke já o estava enrolando em relação a essa música há quase um mês,
por pura falta de inspiração. Brian tinha todo o direito de ficar maluco.
Olhou
para o garotinho, que o encarava com uma confusão estampada no rosto jovial, e
sorriu para ele.
—
Eu volto já, ok? — disse Luke, fazendo o garoto assentir. Colocou a correia do
violão nos ombros e saiu porta afora, fazendo com que Henry o acompanhasse com
o olhar até onde lhe foi possível. Respirando fundo, ele foi até sua cadeira na
mesa da mãe e segurou seu lápis de cor novamente, voltando a pintar o focinho
do urso, e fazendo uma careta ao ver que a ideia de pintá-lo de vermelho não
foi boa. Parecia que o nariz do ursinho estava cheio de sangue.
—
Henry? — ele virou sua atenção para Sophie que subitamente havia aparecido na
sala. Sorriu ao vê-la.
—
Olha, mamãe — disse ele, virando seu desenho para que ela o visse —, parece que
ele tá sangrando.
Sophie
franziu o cenho.
—
Por que você pintou o focinho dele de vermelho? — perguntou, enquanto tratava
de pegar seus papeis e as demais coisas pela sua mesa. Colocou tudo na bolsa.
—
Por que o lápis marrom quebrou a ponta — explicou-se ele. Sophie riu, fechando
sua bolsinha de giz de cera e guardando-o em sua bolsa também.
—
Pronto — disse ela. — Pegue seu ursinho de nariz sangrando. Nós temos que ir
até a creche ainda hoje.
—
A mesma da Anna? — perguntou ele, com um sorriso esperançoso no rosto.
—
Sim — respondeu ela, sorrindo. Segurou a mão de Henry e começou a andar pela
sala, até ver um case de violão no
chão, que não estava ali quando ela saíra. — De quem é essa capa, Henry? —
perguntou ela, estranhando.
—
Um homem — disse ele. — Chegou aqui quando você saiu e tentou falar comigo, mas
eu disse que não falava com estranhos, aí ele tocou violão e disse que ia me
ensinar, e aí saiu.
Sophie
encarou o filho, estranhando, mas suspirou e preferiu deixar o assunto de lado.
Provavelmente algum professor de violão teria achado estranho ver um garoto
sozinho na sala de aula. Sophie faria a mesma coisa se fosse ela. Falaria com
Harry e John, os professores de violão, no dia seguinte.
Agora
precisava conseguir um táxi bem rápido para não se atrasar para a entrevista de
Henry. O incidente com Paul e Riley já havia tomado muito do seu tempo.
[...]
PlayRIGHTNow: I want you back - The Kooks
“O trio perfeito”,
pensou
Julia. Sorvete, água gaseificada sabor limão e uma notícia para ser redigida.
Seu notebook já estava devidamente ligado, posicionado sobre a mesinha de
madeira que Julia comprara outro dia para mobiliar o apartamento novo. Em seu
iPhone, todas as anotações sobre um escândalo político que acontecera naquele
mesmo dia na Inglaterra, e ela queria que seu site fosse de fato o primeiro a
mostrar o ponto de vista popular em relação àquilo tudo. Julia era conhecida
por colocar tudo em pratos limpos, sem medo de ofender ninguém ou levar um
processo, defendendo o povo e não a elite Londrina. Não era por que ela estava
fora da Inglaterra que ela não deixaria de fazer seu trabalho e manter sua
reputação virtual.
Além
do mais, quando escrevia, a cabeça de Julia se desligava do resto do mundo —
principalmente de Nate. Certo, ela havia ficado muito mais do que animada por
tê-lo visto três semanas atrás, mas não se podia ignorar a garota que estava ao
seu lado. Claro que Nate teve casos enquanto ela estava na Inglaterra, uma vez
que a própria Julia também tivera. A diferença era apenas que... bem, Julia não
namorava ninguém como parecia que
Nate namorava a tal da Lindsey.
Bem,
que se dane, o próprio Nate não dissera que ela era apenas uma amiga?
E
Julia não estava mesmo se importando com a garota. O problema era que toda vez
que ela fechava seus olhos, Nate vinha à sua mente. O problema eram os sonhos
que ela vinha tendo com ele. O problema era que ela sentia-se arrepiar do nada,
estando onde estivesse, só de pensar no abraço que os dois trocaram há poucos
dias.
Céus,
que abraço perfeito foi aquele. Julia se arrependeu de não tê-lo beijado, mas
se bem que isso seria demais para um reencontro daquela maneira. Ela estava
muito surpresa e muito emocionada, eles estavam no meio da rua, e a loira azeda
estava olhando. De qualquer maneira, mesmo três semanas depois, o abraço de
Nate ainda estava presente nela. Ela ainda sentia as consequências, ainda
sentia os efeitos. Se ela se esforçasse, conseguia sentir seu cheiro e fazer
seu estômago revirar da mesma maneira que revirou naquele momento. Só era
preciso um pequeno esforço e era como se Nate estivesse novamente com ela.
Desde
aquele abraço ela vinha sendo bombardeada por cenas e lembranças. De quando
eles se conheceram, do primeiro beijo no ringue, de quando ele disse que a
amava por uma mensagem de texto, da primeira vez deles, de quando fizeram a
tatuagem, de quando se despediram, de quando Sophie os fez falar um com o outro
pelo telefone. Ao invés de escrever em seu diário à noite, Julia ficava pelo
menos uma hora relendo seus diários de quando tinha catorze e quinze anos,
sentindo como se fosse uma adolescente perdidamente apaixonada de novo.
Julia
não era mais uma adolescente, mas não adiantava negar que ela ainda é perdidamente apaixonada pela mesma
pessoa. Por mais que Julia tentasse esquecer para aplacar a dor, não adiantava.
O amor que sentia por Nate era maior do que qualquer coisa.
Foco. Julia estralou os
dedos e releu as anotações em seu iPhone, já digitando por conta própria alguns
pensamentos críticos. Sentiu-se irritada da mesma forma que se sentira antes —
nada a deixava mais irada do que gente rica roubando dinheiro de gente pobre —,
e logo sua cabeça já estava completamente direcionada ao jornalismo. Colocou
uma colherada de sorvete de creme na boca, tomou um gole d’água e continuou
digitando, sem se preocupar com os erros que se desencadeavam conforme ela
digitava. Quando pegava o pique, Julia continuava até o fim e só depois
corrigiria e incrementaria. Não demoraria muito, uma vez que ela conseguia
terminar um artigo bem rapidamente — destacou-se na faculdade por isso. Sua
agilidade era algo digno de inveja.
Quando
o sorvete acabou, Julia não se levantou para buscar mais. Continuou digitando e
fazendo pouquíssimas pausas, apenas para reler uma frase ou outra, ou para
montar uma linha de raciocínio e segui-la em outra ocasião. Visualizou o
contador de palavras do programa e deixou um sorrisinho surgir em seu rosto ao
ver que alcançara as duas mil e quinhentas em... vinte minutos? Era um novo
recorde! Mas, para início de discussão — uma vez que, como um escândalo, o
assunto ainda daria muito o que falar —, já estava mais do que bom. Corrigiu
tudo por alto e enviou para Ryan, na Inglaterra, com uma nota de que ele
precisaria corrigir uma última vez e postar urgentemente. Ainda com o sorriso
vitorioso no rosto, ela estralou os dedos novamente e deixou o notebook ligado
enquanto ia até a cozinha, tomar mais um pouco de sorvete — oras, uma jornalista
que trabalha por conta própria merece ser recompensada.
Mas
Julia só conseguiu tomar uma colherada até o interfone tocar. Bufou e saiu
correndo, atendendo-o o mais rápido que pôde.
—
Pronto — disse ela, respirando fundo.
—
Srta. Bynum, um rapaz está aqui, diz que
quer te ver e é muito importante — disse o porteiro que Julia ainda não
decorara o nome.
Julia
franziu a testa, apoiando parte do seu corpo no balcão e procurando na mente
que rapaz naquela cidade teria um assunto importante para tratar com ela. Poderia
ser alguém do site, mas... Julia já tinha tudo sob controle. Quem poderia ser?
Ela
tentou ignorar o nome que veio a sua cabeça.
—
Quem é? — perguntou ela com o telefone pendurado.
—
Ele diz que é Nate Farro.
Julia
quase deixou o interfone cair de suas mãos, sentindo um arrepio percorrer todo
o seu corpo e seu coração parar de bater por um segundo.
—
Nate?! — gritou. — Nate?! N-Nate, o que diabos Nate... Nate! Caramba! Nate!
Manda ele subir!
—
Hum... certo, Srta. Bynum — disse o
porteiro antes de desligar. Julia colocou o interfone no gancho e ficou ali,
paralisada, sem acreditar no que havia escutado. Não, espera, Nate estava ali! Nate estava ali em seu prédio? Nate? O
que Nate estava fazendo em seu prédio?!
O
apito soou e, para Julia, foi como se tivesse recebido um soco. Nate estava à sua porta!
Correu
até a porta, ela não podia negar. Seu coração ainda estava martelando contra o
peito e ela não acreditava que Nate realmente
estivesse ali, uma vez que ela estava pensando nele há menos de meia hora.
Suas mãos suavam e tremiam quando ela abriu a maçaneta de uma vez, visualizando
a silhueta tão perfeita daquele rapaz. Julia ergueu a sobrancelhas e abriu sua
boca para pronunciar o nome dele, mas antes que ela pudesse fazê-lo, seus
lábios estavam ocupados sendo beijados.
De
repente tudo havia perdido a importância. Seu medo, seu coração acelerado, a
garota com quem Nate estava, a notícia que acabara de redigir. Nada no mundo
era relevante. Nada fazia a diferença. Tudo o que importava, para ela, agora,
eram os lábios maravilhosos de Nate que estavam pressionados contra os seus,
gelados de sorvete. Tudo o que importava era a dança envolvente que suas
línguas faziam e o aperto que a mão de Nate exercia vorazmente em sua cintura.
Tudo o que importava era que Nate a
estava beijando, de novo, depois de tanto tempo.
Julia
elevou suas mãos e segurou a nuca dele com força, correspondendo ao seu beijo à
altura. Todos os pelos de seu corpo estavam arrepiados, todas as suas células
haviam entrado em colapso perante a mais do que exagerada dose de prazer que o
corpo dela emergia agora. Seu coração batia forte no peito como se estivesse à
beira do ataque miocárdio, e seu corpo estava tão colado ao de Nate que ela
podia sentir o coração dele acelerado também. Arranhou sua nuca, enquanto ele a
beijava com urgência, empurrando-a contra a primeira parede e recostando-a nela.
Seus lábios continuavam grudados, suas línguas continuavam se entrelaçando, e a
cada movimento, Julia se viu querendo mais e mais.
Céus,
como aquele beijo estava sendo perfeito. Todo o corpo de Julia estava entregue
a ele, e toda a sua mente também. Deus!
Ela estava beijando Nate! Seu Nate, estava ali, beijando-a, depois de sete
anos! Sete anos que ela esperara por esse momento, em que ela voltaria a
ter os lábios do único homem que amava para ela. Os lábios, o rosto, o corpo, e
o coração. O momento em que ela saberia que nada mudara e que o amor que ele
sentia por ela ainda era tão forte quando fora antes. Enquanto Nate segurava
sua cintura com firmeza e acariciava seu rosto com uma delicadeza tênue ao
mesmo tempo, Julia sentiu que tudo estava em seu lugar. Que a razão pela qual
ela voltara para Nashville estava ali. Que todos os anos angustiantes de espera
não apagaram o que havia entre ela e Nate, e que mesmo que eles estivessem
longe um do outro, jamais estariam separados.
Que
nada mais podia afetar o amor que sentiam um pelo outro.
Nate
mordeu o lábio dela quando seus pulmões não aguentaram mais e colou suas
testas, sentindo sua respiração desregulada se misturar com a dela. Segurou o rosto
dela com as duas mãos, acariciando a bochecha com o polegar, apenas roçando
seus lábios com gosto de sorvete. Conseguia sentir o hálito doce de Julia, sua
pele macia e arrepiada, seu cabelo hidratado. Conseguia sentir sua respiração
desregulada e gostava de saber que quem causava isso era ele. Podia ver a
tatuagem no braço dela que agora também segurava sua nuca e apertava com uma
força exagerada, mas deliciosa. Além de tudo isso, conseguia sentir que ela o
queria tanto quanto ele a queria.
Sorriu
de orelha a orelha, tentando controlar sua respiração, ainda roçando seus
lábios e segurando seu rosto com mais firmeza.
—
Eu te amo — disse ele de repente, abrindo os olhos chocolate e encontrando os
globos verdes e brilhantes daquela mulher tão perfeita. Viu que ela prendera a
respiração, e lhe deixou outro selinho nos lábios, mordendo-os mais uma vez,
sentindo-se perfeitamente bem. — Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo... — Disse
ele, alternando as palavras nos beijos que deixava em sua boca. Ela agora
sorria como ele, correspondendo aos seus selinhos, passando as mãos pelos seus
cabelos relativamente curtos, extasiada pelo contato que eles mantinham e pelas
suas palavras. — Eu nunca deixei de te amar, nunca — ele provou de seus lábios
mais uma vez, beijando-os calorosamente, sentindo cada um dos gostos que eles
continham. Chocava suas línguas e entrelaçava-as lentamente, apenas para
mostrar o quão apaixonado ele era. Finalizou seu breve beijo com dois ou três
selinhos molhados, sem soltar o rosto daquela mulher que ele amava mais do que
tudo. — Eu nunca parei de pensar em você. Mesmo que eu tentasse. E, Julia,
caramba, você não sabe o quanto eu tentei! Depois de uns anos, eu... droga, eu
quis esquecer! Eu quis acabar com aquele sofrimento de não te ter, e te querer
tanto, e... meu Deus! Eu não consegui! — ele a encarou com o olhar quase
desesperado, fazendo-a engolir seco e deixar sua boca entreaberta. Nate retirou
uma mão de seu rosto e deu um tapa na parede que estava atrás dela. — Eu não
consigo, Julia... não consigo não te
amar. E a tua simples presença nessa
cidade nesses últimos dias já... virou minha vida de cabeça para baixo! Eu... eu... te amo. É isso. Eu te amo. Eu te
amo com tudo o que eu sou. Eu te amo com tudo o que eu já fui. E eu vou... eu
vou te amar para sempre... para sempre — ele finalizou, ainda encarando-a e
respirando pesado. Não conseguia desgrudar seus olhos dos olhos dela. Não
conseguia quebrar o contato visual com aquela que ele sempre amara, e sempre amaria. Enquanto seus olhares estavam
sincronizados, Nate sabia que estava dizendo a verdade, que estava fazendo a
coisa certa em aparecer de repente no novo apartamento de Julia só por que não aguentava mais saber que
ela estava tão perto e não estava com ele. Isso
era inaceitável. Se Julia estava perto, deveria estar com ele. Julia era dele. Da mesma maneira que ele
era inteiro e completamente dela.
Mas
o contato visual daquele amante desesperado se aliviou quando no rosto da
morena se formou o sorriso mais sincero e feliz que ela já havia dado em sua
vida. Sua mão direita, que segurava a nuca do rapaz anteriormente, passou a
acariciar os traços perfeitos do rosto dele. Julia acompanhou com os olhos o
caminho que a ponta de seus dedos fizeram, da mandíbula barbeada de Nate até
sua bochecha e as maçãs de seu rosto, tocando com muita cautela, apenas para
sentir sua pele junto à dela. Seus dedos continuaram seu caminho, passando pelo
seu queixo e em seus lábios carnudos, moldando-os muito devagar, sendo
substituídos pelos lábios da própria Julia posteriormente. Ela pressionou seus
lábios contra os de Nate muito lentamente, para ter a certeza de que não estava
tendo um sonho ou uma alucinação, de que seu
Nate estava realmente ali, deixando-se beijar por ela logo depois de
assumir que... a amava.
Julia
provou de sua boca, saboreou seus lábios, deliciou-se em sua pele e degustou de
sua língua. Muito devassamente, muito voluptuosamente, muito sensualmente.
Acima de tudo, muito sentimentalmente. Pois apesar de todo o desejo que ela
sentia por Nate, superava-se o amor que envolvia seus corações e selavam suas
almas. Era por isso que eles não conseguiam ficar longe um do outro. O amor que
os abrangia não se contentara apenas com o coração — ele os envolveu
mentalmente, carnalmente e espiritualmente. Conforme os lábios de Nate estavam
sobre os seus, Julia nunca teve tanta certeza disso. Ela nascera para ele. E ele para ela.
Tão
lentamente como começou, o beijo que Julia dera em Nate se finalizou, selado
uma dezena de vezes por lábios que não queriam se separar. Seus dedos trêmulos
ainda passeavam pela pele atrativa de Nate, sentindo-o, usufruindo-o. Quando
ela finalmente conseguiu parar de beijá-lo, encarou-o, não se importando se
seus olhos estavam brilhando mais do que o sol. Sorriu com toda a inocência e
perversão, com toda a paciência e pressa, com toda a delicadeza e hostilidade.
E mesmo que seus olhos, seu sorriso e todo o seu corpo demonstrassem a mesma
máxima, ela fez questão de deixar com que as palavras roucas fossem proferidas
pela sua garganta:
—
Eu te amo — disse ela muito
vagarosamente, fazendo surgir um sorriso no rosto dele, como se fosse a
primeira vez que ele escutasse tais verdades. — Eu sempre te amei. Não houve um só dia, um apenas, que eu não pensasse
em você e não fantasiasse o dia em que nós estaríamos juntos de novo — Julia
segurou seu rosto com a ponta dos dedos novamente, olhando cada traço de seu
rosto tão mudado, dando-se conta de que suas próprias bochechas estavam sendo
molhadas por lágrimas fujonas. Deixou uma risada escapar. — Você é um chato que
conseguiu me prender completamente a você, e mesmo sete anos depois, Nate,
caramba, eu sou apaixonada por você. Completamente. Inteiramente. E... vai ser
pra sempre assim.
Nate
sorriu, envolvendo sua cintura e colando completamente os seus corpos, sem
quebrar o intenso contato visual que ele exercia com a garota que amava.
Colocou uma mecha do cabelo negro e ondulado dela atrás de sua orelha e sentiu
a pele macia de seu rosto com as costas da mão, calmamente. Juntou suas testas
e roçou seus lábios, sentindo seu corpo se inundar de desejo e se entorpecer de
paixão.
—
Seja minha — sussurrou ele, sem separar seus lábios. — Para sempre.
Julia
segurou sua nuca com firmeza e puxou levemente seus cabelos.
—
Eu sempre fui sua — sussurrou ela. —
E sempre serei. Infinitamente.
Então,
com um sorriso, Nate retomou os lábios de sua
Julia para ele vorazmente, devorando sua boca e saboreando de seu gosto
único e vicioso. Apertou mais ainda o corpo dela contra o seu, acabando com
qualquer milímetro de distância que existia entre eles. Sugou seus lábios,
entrelaçou suas línguas numa dança lasciva, fez com que seu desejo por ela se
tornasse algo quase alucinante. Tocou sua pele, sentiu seu sabor, cheirou seu
perfume, ouviu as batidas de seu coração. Pensou pela milionésima vez na vida
que estava apaixonado e que jamais se apaixonaria por outra mulher senão ela, Julia, a dona de seu coração, a
dona de sua mente, a dona dele, simplesmente.
Era ela. Apenas ela.
Take
me back to the place where I loved that girl for all time.
Why must life just take away... Every good thing one at a time?
Why must life just take away... Every good thing one at a time?
I
want it back, well, yes I, I want it back, yes, I want you
back. Please, give it me back.
‘Cause
I want your love.
(Me leve de volta pro lugar onde eu amei aquela garota o tempo todo;
Porque a vida tira... Cada coisa boa de uma só vez?
(Me leve de volta pro lugar onde eu amei aquela garota o tempo todo;
Porque a vida tira... Cada coisa boa de uma só vez?
Eu
quero isso de volta, bem, sim, eu, eu quero isso de volta, sim, eu quero você de volta. Por favor, me devolva.
Por
que eu quero o seu amor.)
O
beijo de Nate conseguia ser a coisa mais lúbrica que ela jamais havia
experimentado. Sim, seus lábios quentes — que porventura já haviam esquentado
os dela — continuavam lá, causando aqueles arrepios tão deliciosos que Julia só
sentia com ele. Sua língua, perfeita, prosseguia com seus movimentos luxuriosos
e carinhosos ao mesmo tempo, de modo que as lágrimas de felicidade que desciam
pelo rosto dela ficassem mais fadadas a cair. Mas além de tudo isso, Nate a
beijava com todo o corpo e todo o resto. O corpo dele pressionava o seu contra
a parede, suas mãos fortes seguravam sua cintura como se nunca mais quisessem
soltá-la, e Julia percebeu que ele estava completamente entregue a ela. Chorou,
não por estar com ele ali, e sim por estar finalmente
com ele ali. Não acreditava que finalmente encontrara-o e pertencia a ele da
mesma maneira que ele a pertencia. Não acreditava que mesmo após sete anos,
Nate cumprira sua promessa de esperar por ela e nunca deixar de amá-la, e além
disso, a própria Julia cumprira sua
promessa de voltar e amá-lo infinitamente.
Então
ela entendeu. Entendeu que não precisava cumprir promessa nenhuma, por que ela simplesmente não tinha nenhuma escolha.
Amava Nate mais do que ela podia aguentar, e viver o resto de sua vida sem ele
estava fora de cogitação. O amor que eles tinham desde quando eram apenas crianças prevaleceria a tudo, à
distância, ao ciúme, aos que os queriam separados. Como na tatuagem que ambos
tinham no braço.
Domada
pelo desejo, Julia deixou que sua perna esquerda se elevasse e abraçasse a
cintura de Nate quando ele recostou mais ainda seu corpo contra a parede e
passou a beijar e sugar, mais deleitavelmente, toda a extensão de seu pescoço
que ansiava desesperadamente pelo seu toque. Arranhou sua nuca por instinto,
suspirando incessantemente por causa dos lábios quentes e maravilhosos de Nate
que prosseguiam com seus movimentos no pescoço dela. Mais do que tudo agora,
Julia precisava de Nate, tão perto
dela quanto fosse possível. E até impossível! Ela o queria de uma maneira
absurda, precisava dele de todas as
formas, desejava-o em proporções inimagináveis. E mesmo antes de Nate segurar
sua coxa com a mão, prendendo-a definitivamente contra o seu quadril, Julia já
sabia que ele precisava dela da mesma maneira que ela dele.
Logo
os lábios dela estavam preenchidos pelos dele novamente e ela abaixou sua
perna. Enquanto o beijo decorria lascivo, as mãos de Julia percorriam toda a
extensão dos ombros largos e da nuca de Nate, devorando-o, cheia de desejo.
Sentiu-se derreter em seus braços quando as mãos de Nate tocaram-na por baixo
da camiseta que usava, queimando sua pele de puro desejo, e logo Julia já
estava sem sua camiseta. Tratou de procurar a abertura da camiseta dele,
cessando o beijo por um segundo para retirá-la, e Nate jogou-a por cima dos
ombros antes de envolvê-la com seus braços fortes e maravilhosamente definidos.
Não
havia sensação mais alucinante do que a de suas peles tocando-se. Julia sentiu
a barriga definida dele contra a sua, seu tórax forte pressionando os seus
seios, seus ombros tão largos embaixo
de seus dedos, que os exploravam alternadamente. Sentiu vontade de beijar cada
partezinha de seu corpo, de tocar cada pedacinho e de provocar nele o mesmo efeito
que ele provocava nela quando a beijava do jeito que fazia agora. Queria
queimar sua pele como ele fazia quando a tocava. Queria senti-lo tão perto dela
quanto fosse possível, e não o queria apenas uma vez. Queria de novo, e de
novo, e de novo, até que todo o seu desejo e toda a sua vontade dele estivessem
satisfeitas. Mais do que já quisera qualquer outra coisa na vida, Julia queria Nate dentro de si.
How
can I not even cry for such a big thing in my life?
The pain it takes the part of me. Turn around and say goodbye.
The pain it takes the part of me. Turn around and say goodbye.
(Como
posso eu nem chorar por uma coisa tão grande na minha vida?
A dor toma uma parte de mim. Vire-se e diga adeus.)
A dor toma uma parte de mim. Vire-se e diga adeus.)
I want it back, well, yes I, I want it back, yes, I want you back. Please, give it me back.
‘Cause I want you.
(Eu quero isso de volta, bem, sim, eu, eu quero isso de volta, sim, eu quero você de volta. Por favor, me devolva.
(Eu quero isso de volta, bem, sim, eu, eu quero isso de volta, sim, eu quero você de volta. Por favor, me devolva.
Por que eu te quero)
Logo
aquela posição naquela parede os incomodou, e ainda com seus corpos colados e
seus lábios grudados, eles começaram se locomover. Sem querer, Nate conseguiu
fechar a porta, fazendo com que desta vez, Julia o pressionasse contra a
parede. Ela sorriu marotamente e separou seus lábios levemente, fazendo-o
encará-la com o mesmo sorriso. Julia beijou seu queixo e sua mandíbula
sensualmente, seguindo com o seu caminho de beijos até o pescoço dele. Viu os
pelos de seus braços arrepiarem-se quando seus lábios latejantes tocaram o
pescoço de Nate, iniciando ela agora os movimentos que a alucinaram
anteriormente. Preparou-se para deixar uma marca, enquanto seus dedos
lentamente percorriam o peitoral de Nate, perfeito, até chegar à sua barriga
rigorosamente definida, fazendo com que o desejo dela só se tornasse maior. A
proximidade de seus corpos era máxima, e sua intimidade começou a pulsar quando
ela sentiu a ereção de Nate já aparente. Deixou no pescoço dele uma marca
ousada, arranhando seus ombros por instinto, e ficando na ponta dos pés para
beijar sua boca deliciosa posteriormente. Novamente, ele segurou sua cintura
com força e Julia não notou quando elevou suas duas pernas e o abraçou com elas,
sentindo-o perfeitamente, desejando-o mais do que nunca.
Com
o controle máximo da situação, Nate continuou a se locomover conforme devorava
mais uma vez os lábios de Julia em um beijo lascivo. Chutou um bocado de
coisas, fazendo-a rir enquanto beijava-o e recostou-a em uma mesa de madeira
que estava localizada no primeiro corredor. Julia não parou de abraçá-lo com as
pernas, enquanto todos os utensílios da mesa se estraçalhavam no chão, e Nate
se recostou sobre ela para não parar de beijá-la. Quando ela já achava que seu
desejo e sua ânsia não podiam ficar maiores, Nate tocou seu seio ainda coberto
pelo sutiã, e Julia sentiu-se derreter apenas pelo seu toque que ao mesmo tempo
em que era calmo e singelo, era quente e luxuriante. Seus dedos espertos alcançaram
o fecho do sutiã, que ficavam logo na frente, e logo Julia já não tinha mais
nenhuma peça de roupa na parte de cima de seu corpo.
Arranhou
a nuca de Nate mais uma vez quando o sentiu começar a, muito sensualmente,
massagear seu seio descoberto e ansioso por ele. Seus movimentos eram calmos e
ao mesmo tempo apressados. Amenos e ao mesmo tempo, nocivos. Singelos e ao
mesmo tempo, veementes. Seus movimentos eram uma confusão — uma confusão de
sentimentos e sensações que ele causava na própria Julia. Sensações essas das
quais ela só conseguia distinguir uma: o desejo de tê-lo. Esse sentimento do
qual ela já lidava há muito, agora vinha com toda a força, latejando, pedindo,
suplicando para ser realizado. Julia saboreava-se com a sensação de ter Nate
tão perto de si e suspirava ao sentir seus dedos tão perfeitamente espertos
massagearem-na com voracidade, por que tudo isso fazia parte de satisfazer o
desejo carnal imensurável que ela tinha dele.
Logo
os lábios de Nate separaram-se dos dela, descendo tranquilamente pela sua
bochecha e pela maçã de seu rosto. Nate segurou o queixo dela com a ponta dos
dois dedos que não a massageavam, levantando-o, deixando um beijo demorado e
molhado ali. Beijou seu pescoço, todo ele, e desceu seus beijos para seu colo.
Beijou entre seus seios, e beijou cada um deles sensualmente, fazendo Julia
suspirar. Beijou sua barriga, cada pedacinho dela, beijou seu umbigo e beijou
sua cintura. Com as mãos, ele rapidamente abriu seu zíper e logo a estava
beijando ali. Ouviu-a soltar um gemido
fraco e beijou a parte inferior de suas coxas, estalado e sensualmente,
divertindo-se por deixá-la quase louca. Só cessou seus beijinhos por todo o
corpo daquela mulher que ele tanto amava e queria quando iniciou os movimentos
em seu ponto de prazer.
Julia
não se preocupou em conter o gemido que saiu de sua garganta, conforme Nate
continuava com seus movimentos maravilhosos e sua intimidade pulsava
loucamente. Sua língua, tão esperta, contornava seu ponto de prazer com a maior
voracidade e facilidade do mundo, rapidamente, incessantemente, luxuriosamente.
Os músculos dela estavam contraídos e ela não notou quando segurou o cabelo
dele com a mão, suspirando e gemendo sem conseguir parar. Sentiu que a
temperatura de seu corpo havia se elevado e achou que aquilo não poderia ficar
mais prazeroso, até ela sentir dois dedos de Nate tocarem-na e penetrarem-na
sem aviso prévio. Seus gemidos ficaram incontíveis.
Céus,
Nate... estava levando-a a loucura! Tudo
bem que ela sempre fora louca por ele e sempre seria, mas aquilo era... maravilhoso. Maravilhosamente quente,
maravilhosamente prazeroso, maravilhosamente sensual e maravilhosamente
devasso. Julia já estava arranhando sua nuca novamente, enquanto gemia, sem
conseguir parar. Os dedos de Nate prosseguiam movimentando-se dentro dela com a
maior agilidade e os lábios perfeitos daquele rapaz continuavam a sugar seu
ponto de prazer, até mesmo arranhando-o com os dentes, porventura. Isso a
estava matando. Julia não tinha a que se agarrar e, perante o seu imenso prazer,
não demorou muito para a primeira onda banhá-la e estremecer seu corpo,
molhando a boca de Nate. Julia fechou os olhos, sentindo que ele não havia
parado, ao contrário, deixara os movimentos com a língua ainda mais rápidos e
torturantemente prazerosos. Logo ela já estava novamente tão excitada quanto
podia, e Nate não parava, não parava de causar nela aquela sensação imensa de
puro desejo. Ele realmente queria
matá-la, não?
Julia
gemeu alto quando sentiu que Nate tinha acrescentado mais um dedo à sua penetração
e a arranhara de propósito. Merda, ela
não sabia para onde devia dirigir sua atenção! Estava excitada demais, luxuriosa demais, apaixonada demais. Nate não parava com
seus movimentos, sua intimidade pulsava, seu desejo saboreava e comemorava, sua
paixão aproveitava e abusava. Seu corpo queimava por inteiro perante tal
excitação. Sua mente não conseguia mais trabalhar corretamente e passara toda a
responsabilidade para a sua emoção, que usava e abusava da excitação que Nate
lhe proporcionava. E novamente, desesperada de prazer, o corpo de Julia
estremeceu com um gemido pouco mais alto e chegou ao seu segundo orgasmo com...
apenas uma oral de Nate. Sua respiração não podia ficar mais desregulada. Isso
era possível?
Mesmo
que fosse, mesmo ainda sentindo os efeitos de seu clímax, seu desejo não estava
satisfeito. Pulava dentro dela, exigindo mais,
exigindo ser servido, exigindo sua
satisfação completa. Pronta para
seguir suas ordens, sobretudo quando Nate levantou seus olhos e limpou os
cantos da boca com os dedos, Julia puxou-o novamente até seus lábios e
devorou-os sem nenhuma pena, sentindo seu próprio gosto, fazendo com que seu
desejo pulasse de alegria. Arranhou sua nuca, seus ombros, seu peito. Devorou
sua boca, sua língua, seus lábios, para depois, repentinamente, parar. Afastou
Nate com os braços, fazendo com que ele a encarasse confuso, e desceu da mesa
por conta própria. Aproximou-se novamente, beijando seu tórax sensualmente, e
empurrou-o outra vez. Nate sorriu, entendendo o que ela queria fazer, e logo
Julia se aproximou definitivamente e o deitou no tapete da sala, debruçando-se
completamente por cima dele. Sentiu sua intimidade pulsar novamente com vontade
ao fazer contato com sua ereção. Beijou sua boca de um jeito salaz e rápido, e
desceu seus beijos para seu pescoço. Deixou mais uma marca ousada e foi
engatinhando conforme o seu corpo, beijando seu peitoral tão perfeitamente
definido mais uma vez. Beijou uma dezena de vezes a sua barriga maravilhosamente
definida e gostosa e continuou seguindo até chegar ao caminho da felicidade. Lentamente,
ela desprendeu os botões de sua bermuda, e não demorou nada e Nate já estava
tão vestido quanto ela própria. Já pressentindo o que viria a seguir, Nate
suspirou longamente e Julia sorriu com isso antes de envolver sua glande com os
lábios.
A
chama que havia dentro do rapaz queimou-o por inteiro, estraçalhando suas
noções, carbonizando seus pensamentos lógicos e deixando como restante apenas
ela, a chama, que representava sua
excitação absurda e sua paixão colossal. Julia...
Céus. Naquele momento, Nate não era nada, a não ser o homem que estava
sendo completamente domado e controlado pelo prazer que Julia lhe
proporcionava. Seus movimentos em seu membro eram precisos, ora rápidos, ora
lentos, mas em todos os casos, torturantemente incríveis. Os suspiros escapavam
de sua garganta e Nate não conseguia dizer nada que não fosse o nome daquela
mulher descomunalmente gostosa pela qual ele era completamente apaixonado. Suas
células pareciam explodir, uma a uma, de puro prazer. Seus sentimentos e suas
sensações estavam apurados, seus pelos arrepiados, suas mãos trêmulas. Julia
continuou com seus movimentos e instintivamente Nate começou a pressionar o
quadril contra a sua boca, desesperadamente, fazendo com que ela achasse graça, pelo que pareceu. As mãos dela
começaram a arranhar muito lentamente suas coxas, fazendo com que seus pelos se
arrepiassem ainda mais. Nate já estava entorpecido
de puro desejo, puro prazer, pura excitação. Céus! Como Julia se tornara tão perfeita?
How
did you do it, females? It's always you do it, angels.
You always keep me on the run.
So, how did you do it, angels? Always you do it, females.
You always keep me on the run…
(Como vocês fazem isso, mulheres? Vocês sempre fazem isso, anjos.
You always keep me on the run.
So, how did you do it, angels? Always you do it, females.
You always keep me on the run…
(Como vocês fazem isso, mulheres? Vocês sempre fazem isso, anjos.
Você
sempre me mantém correndo.
Então, como vocês fazem isso, anjos? Vocês sempre fazem isso, mulheres.
Você sempre me mantém correndo...)
Então, como vocês fazem isso, anjos? Vocês sempre fazem isso, mulheres.
Você sempre me mantém correndo...)
Lentamente,
ela foi parando, fazendo-o suspirar em reprovação. Ainda encarando-o ela
sorriu, limpando os cantos da boca exatamente como ele fizera, de modo que ele
respirasse fundo e sussurrasse que era golpe baixo. Julia riu gostosamente — o
que apenas o provocou mais — e se sentou em cima de suas pernas, sem cessar seu
contato visual. O desejo dentro dela já estava implorando para o que viria a
seguir, e ele basicamente tomara conta de seu corpo quando ela, sem cerimônias,
sentou-se no membro de Nate, fundindo-os, fazendo-os gemer.
Julia
continuou lá por alguns momentos, apenas sentindo o prazer descomunal que era ser preenchida por Nate. Sua respiração estava
mais do que irregular e ela não conseguia parar de gemer, ao senti-lo
completamente nela. Quando seus corpos estavam fundidos, como apenas um, Julia
sentiu-se verdadeiramente completa. Seu desejo gritava e dava voltas em seu
corpo, seu sentimentalismo gargalhava e chorava ao mesmo tempo, sua vontade
pedia por mais de Nate até ser completamente atingida. Então, lentamente,
alimentando a chama que havia dentro dela, Julia começou a rebolar por cima
dele e deixou que os gemidos escapassem livremente de sua garganta.
Conforme
ela prosseguia com seus movimentos de vai-e-vem, ambos gemiam e suavam, extasiados
e realizados por estarem finalmente,
depois de todos esses anos, juntos. Toda
a distância e toda a dor que eles tanto sofreram haviam sido esquecidas. Tudo
de ruim pelo que eles passaram desaparecera como num passo de mágica. Não havia
mais mundo, não havia mais dificuldades, não havia mais preocupações, não havia
mais nada senão seus corpos imensuravelmente apaixonados fundindo-se como um
só. Não havia mais nada além de Julia movimentando-se para cima e para baixo
sobre o membro ereto de Nate. Não havia mais nada além das mãos de Nate
apertando suas coxas e suas nádegas com vontade conforme ela rebolava
deliciosamente por cima dele. Não havia nada do mundo além dos dois, amando-se como nunca, no tapete da sala
de um apartamento. Nada mais.
Querendo
trocar de posição, Julia sentou-se por cima de Nate durante mais algum tempo,
sentindo-o dentro de si com todo o corpo e toda a alma. Retirou-se dele
rapidamente, deitando-se no tapete ao seu lado, e não demorou nada para ela senti-lo
deitar-se em cima dela. Ele selou seus lábios, sem fôlego, apenas para provar
seu gosto perfeitamente delicioso, e ergueu a coxa dela para cima, apoiando-a
em sua cintura. Suada e ofegante, domada pelo desejo, Julia pediu para ter Nate
dentro de si novamente entre suspiros. Pedido esse que foi atendido
prontamente, arrancando dela um gemido e fazendo-a com que cravasse as unhas em
suas costas tão maravilhosamente gostosas. Nate reiniciou os movimentos de
vai-e-vem com vontade, penetrando-a com todo o desejo que lhe corroia, alimentando
sua chama com tudo o que tinha. Julia mexia seu quadril contra o membro dele
por puro instinto, arranhando-lhe as costas a cada estocada, e porventura
mordendo seu ombro. Seu corpo suava, mas seu desejo clamava por mais. Quando mais os movimentos eram rápidos e fortes,
quanto mais seus corpos se fundiam e suavam, mais aquele desejo desmesurável
comia-a por dentro e exigia ser
satisfeito.
Mas
nada estava satisfazendo Julia mais do que ter Nate dentro de si como naquele
momento. Seu corpo inteiro estava entregue a ele, e ela nada conseguia
pronunciar a não ser o seu nome ou pedir por mais. As investidas de Nate
continuavam, cada vez mais fortes e rápidas, cada vez mais deliciosas, cada vez
mais extasiantes, cada vez mais incríveis. Os gemidos já escapavam da garganta
de Julia como se tivessem vida própria e ela já não tinha mais noção de nada.
Tudo o que importava era que Nate estava fazendo amor com ela como nunca fizera
antes, com tanta destreza e tanta voracidade, tanta vontade, tanto desejo,
tanta paixão, e eles não queriam parar.
Não
demorou muito para eles atingirem o orgasmo e terem seus corpos completamente
banhados pela corrente elétrica deliciosa que percorreu seus corpos com toda a
liberdade. Mas mesmo cansados, Nate e Julia não queriam parar. O corpo deles estremecia,
mas a vontade continuava lá, muito viva, pedindo por mais de cada um. Não
conseguiram separar-se, por que não conseguiram aplacar todo o desejo de sete
anos que corria pelas suas veias. Necessitavam um do outro muito mais do que
seus corpos conseguiam aguentar. Se
amavam muito mais do que carnalmente, ou emocionalmente. Se amavam espiritualmente. Se amavam com todo o
ser.
Se
amavam, e se amariam, infinitamente. Por que não podiam deixar de se amar.
I
want it back, well, yes I, I want it back, yes, I want you
back. Please, give it me
back.
‘Cause I want your love…
(Eu quero isso de volta, bem, sim, eu, eu quero isso de volta, sim, eu quero você de volta. Por favor, me devolva.
(Eu quero isso de volta, bem, sim, eu, eu quero isso de volta, sim, eu quero você de volta. Por favor, me devolva.
Por que eu quero o seu amor...)
Notas Finais
HOW DID YOU DO IT BABES, ALWAYS YOU DO IT BABEEEEES YOU AAAAAALWAAAAAAAYS KEEP ME ON THE RUUUUUUUUUUUUUUUN.Bela paródia que eu fiz agora, dizaí.MAS SAIAM DE PERTO, BEBÊS, PQ SARINHA TÁ AFIADA. ELA ACABOU DE ESCREVER ISSO AÍ QUE VCS ACABARAM DE LER. E GERALMENTE, QUANDO EU ESCREVO PUTARIA, EU SÓ FALO PUTARIA. PQ MINHA MENTE ESTÁ A MAIS PURA PUTARIA.Ainda não acredito que Julia fez o que fez.OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH PAÇSOKA~PLKA~PAOSJA~PÇSOK~SKA~S´JOASÕPAJSÕKS SOSSOCORROOOOOOOOOOO AS´~APSLK~SP´´ASA´SPLA~SÁPLKSÁSJULIA E NATE E NATE E JULIA ESTOU SURTANDO ELES FIZERAM ISSO MESMO não irei xingar nem falar putaria nessas notinhas VOCÊS VIRAAAAAAAAAAM APSLKA~POKA~SÓAKSE TIPO, VOU FALAR MESMO, GOSTEI DESSE CHAP. EU GERALMENTE ACHO A LEITURA DA OAV MAÇANTE, MAS GOSTEI DESSE CHAP. GOSTEI DO HENRY LINDO ENCONTRANDO LUKE LINDO A~SÇPALKSÃPKPOKAL~SPASLK PFVR AMANDO ESSA CENA PRA SEMPRE ÃPSKLA´S]PAOLPÁOLSA E GOSTEI MT DO HENTAI. NAO FICOU ENORME, MAS FICOU FODIDAMENTE ups BONITINHA E AO MESMO TEMPO PERVERTIDA E ATÉ POÉTICA E MAIS PERVERTIDA AINDAAAAAAAA quantas vezes eu enfiei a palavra delicioso nessa hentai? hm, mts.Meu Deus, me acalme. A~PSL~~SPLK~LKÃPSOL~PAOLSinceramente, isso é pq eu já terminei de escrever. Nao queiram me pegar no processo.Eu ainda não acredito que Julia fez o bola gato, cara ÃPSLKA~PSOLKA~LK EU NÃO PRESTO PRA ESCREVER ISSO, ACHO QUE É O MAIS NOJINHO, É. Mas fiz né pq né. MAS É NOJINHO, SAIBAM. Tanto que eu detalhei mais sentimento pq ah ah ah nojinho.Tá, eu tenho que falar coisas sérias também.SEGUINTE, SEMANA QUE VEM, É...........DIA DO PROFESSOR!Mentira, é aniversário da OAV também. No mesmo dia do professor.ÃOLA~SKLSÕPALKS~POASLKÃPOSLKDAÍ, OLHA, DIA 15 VAI ROLAR FESTINHAAAAA tá que nao é festinha. Se liguem.Vou fazer uma twitcam, a partir das 18h e vai ser bem maneiro. Pretendo deixar spoilers rolando, se tu for anony pode perguntar na ask, vou tar de face aberto e td mais.MÃS como não tenho twitter, irei pegar um emprestado. Pegarei, portanto, o twitto da Correria, então, SIGAM-NA (@iamnotsonaive), e segunda-feira a gente comemora. PEGUEM OS CHAPEUZINHOS DE FESTA.E comentem pra mim. Mesmo que vocês estejam sexualmente exaustos.;********************** BEIJOSHUAS BEBÊS.
Giovanna aqui.
ResponderExcluirAaaaaaiiiiii que perfeito!!!!! Henry e Luke. Luke e Henry.
Finalmente eles se encontraram.
E que fofos.
Agora eu quero ver a reação da Soph. Quando ver que o filho conheceu o pai e não sabe. Kkkkkkkkkkkkkkk
E NATE. E JULIA. E JULIA E NATE.
FINALMENTE!!!!
~canta~
Depois de sete anos. Askposasoaosoaoas
Renally Vasconcelos na area kkk,
ResponderExcluirSarah vc n tem noçao de como eu amo esse luke malvado (eu quero ele pra mim). Ainn Anna e Henry vão ser nosso proximo casal eles são perfeitos. Bj titia Sarinha!