27 de mar. de 2013

Capítulo 9



Tensão






EU FALEI QUE IRIA VIR NO MEIO DA SEMANA, AND HERE I AM!
Hoje, porém, meus queridos, existe uma razão maior para Sarinha estar aqui escrevendo a vocês. PRIMEIRAMENTE: FERIAAAAAAAADOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Claro. Hoje eu tive minha última aula da semana. YEY!
ASPOKQPWOLKAS´PQLWSA não estava aguentando mais essa rotina sem vida de fim de bimestre. Não sei lidar. Isso não é de Deus.
MAS A SEGUNDA RAZÃO MAIS IMPORTANTE É::::::hoje é aniversário da Arielle ~que não sei o sobrenome~!!! E, tipo assim, ela é com certeza a guria que mais enche o saco por essa fic, então escrevi um capítulo COMPLETAMENTE dedicado a ela! ÊÊÊÊ
Quero todo mundo cantando parabéns pra Ari e dando happybday pra ela no @farrarielle, ok? <3
Beleza, o que mais falo sobre esse capítulo para vocês?
Ahn, sim, ó, galera, eu não gostei muito dele não. Tipo, algumas ceninhas ficaram bem arranjadas e tal, mas ele deveria ter ficado mais... divertido? Acontece que é complicado você divertir uma personagem que tá passando por perrengues emocionais. Na moral mesmo. Só Meg Diva Cabot pra fazer uma parada dessas.
Então o nome do capítulo realmente faz jus a ele, tá galera? Tipo, tudo está mais tenso aqui. Não só as cenas, mas também minha escrita, e vocês verão uma Hayley a beira do colapso nervoso.

O que já era de se esperar pelo capítulo passado, né? UAEHAUEHAEUHAE 
TIPO, EU VI QUE VOCÊS FICARAM MUITO FELIZINHOS POR EU TER POSTADO DOIS CAPITULOS NO MESMO DIA! Então, assim, galera, talvez eu poste de novo ainda essa semana (isto é, antes da páscoa), ok? Mas SÓ TALVEZ. Não alimentem esperanças. Como vocês bem sabem (ou talvez não), dia 30 a Sarinha aqui faz 16 aninhos. Então eu não sei o que acontecerá (provavelmente nada), mas pode ser que assim, eu não tenha como postar a Trucker.
Ou a Renascer.
Ou qualquer outra fic UAHEAUEHAUEHAE
Tipo, eu também tenho meus projetinhos de livros, né, amores?! E eu to com ideias para "Me Provoque" e "LEMBRA?" há um tempinho. E tô negligenciando por que? Por vocês. Pela Trucker.
Só pra avisar que rolou spoiler adoidado tanto da Trucker quando das outras fics lá no tumblr (con-textuando.tumblr.com). Quer saber algumas coisinhas a mais que acontecerão mais pra frente? Só dar uma lida <3
Ah, outra coisa.
Eu falei no post  (Como vão as coisas, Sarinha?), que ia rolar musiquinha do Two Door Cinema Club nesse capítulo, mas aí no fim eu percebi que ele combina mais com I Caught Myself ou sei lá Ç;OAKSÇQOWKAS MAS NÃO COMBINOU COM A MÚSICA JUSTAMENTE POR QUE A ESCRITA SAIU MAIS TENSA E TUDO MAIS.
Por isso, se quiserem escutar, tudo bem, mas não combinou mesmo.
Então fico devendo TDCC para vocês.
De resto, é só isso por enquanto. Mais tarde eu vou postar uma oneshot que escrevi há dois anos atrás por pedidos de Arielle. E vou postar umas oneshots extras da OAV1 também, caso os senhores queiram relê-las.
Só isso.
Todo mundo dando parabéns pra machorra da Ari nos comentários, hein? Vejo vocês lá embaixo.
Tentem não se tencionar demais <3






Certo. Eu sei muito bem o que vocês querem ouvir, portanto, serei curta e grossa. Direta e simples. Vou lançar as palavras como um revólver lança suas balas, quando os ladrões, sorridentes, estão tentando fugir de um banco com sacos de dinheiro que estão pintados com cifrões verdes. Lançarei as palavras com a mesma velocidade em que o rosto dos policiais idiotas ficam queimados pelo impacto das balas.
Eu queria ficar com Josh Farro.
Pode me xingar, mas acredite, passar três dias a fio pensando sobre o assunto me fez perceber um bocado de coisas. Sim, eu estava infectada, mas percebi que — principalmente depois do acontecido na cozinha —, eu... queria estar. E, droga, alguém atire em mim.
— Eu sabia que você estava infectada de qualquer maneira, e não posso te xingar ou dar uma bofetada do tamanho dessa cidade na tua cara, por que estou basicamente na mesma situação — havia me dito Dakotah, ainda há pouco, enquanto eu passava a prancha cerâmica no seu cabelo. O que antes era um ondulado-despojado-skatista, tornava-se um liso-lambido-patricinha. — Mas você ainda pode mentir. Diz a ele que você não o quer e tem certeza disso, e tal, se é que ele vai mesmo parar de encher o saco.
Resmunguei quando o cabelo quente da Dakotah queimou a ponta dos meus dedos.
— Ele saberia — disse eu. — Não sei como isso pode acontecer, mas ele saberia que eu estaria mentindo.
Dakotah riu.
— Nesse caso, realmente não espero encontrar seu corpo morto e sem nenhuma gota de sangue no fim da noite, Williams.
— Muito engraçado. Não se esqueça de que eu estou com um instrumento mortal nas mãos — disse eu, sem menção de humor, ainda que isso só tenha feito minha melhor amiga bobona dar outra risada. Eu entendi o que ela quis dizer, entretanto. O modo como Josh mostrava ler meu comportamento era completamente bizarro, e eu preferiria totalmente que ele fosse só um daqueles caras normais que eu aprendi a desprezar.
Mas este era só um dos problemas. Eu desprezava Josh Farro; infelizmente, isso só o tornava mais irresistível. Enquanto passava a chapinha nas madeixas de Dakotah e escutava as músicas banda indie que ela achara no YouTube, perguntei-me se não valia a pena... tentar. O lado racional da minha mente apontava o óbvio: jamais daria certo. Pertencíamos a diferentes mundos, gostávamos de coisas distintas, tínhamos diferentes ideias. Além disso, eu era um bocado briguenta. Mas só um pouquinho.
Por outro lado... e se não fosse um compromisso realmente sério? Veja bem, é algo a se pensar: uma coisa física. É inegável que a tensão sexual que há entre nós é profundamente tangível; vamos lá, você viu! Meus hormônios agem como se houvesse um Harlem Shake no meu corpo. É uma loucura total. Não tenho ideia de como lidar com a beleza de Josh, e muito menos com todas as coisas que eu adoro em sua aparência física. Desde o cabelo grande, até o piercing no lábio, o pingente de cruz entre o peitoral — e também o peitoral —, os braços, o cheiro, os olhos, as coxas. Não acho que precise citar mais do que isso. A questão é: eu me sinto atraída por ele de um jeito que nunca me senti por outra pessoa.
E, por Deus, como eu tenho sonhado tocando cada parte daquele corpo. Não consigo dormir uma noite inteira. É como se cada partícula de desejo que eu reprima durante o dia tome conta durante o sono e agarre Josh de todas as formas possíveis e impossíveis. Maluquice completa. Já estou cansada de acordar suada às três da manhã. Por que, sinceramente...
A pergunta era: valia a pena saciar meu corpo e ficar com Josh Farro e arriscar me tornar uma Kathryn?
Eu sabia que não valia a pena. Mas queria mesmo assim.
Felizmente, Josh foi um perfeito cavalheiro — à sua maneira — durante esses últimos três dias. Não me atormentou uma vez sequer. Deixou-me cuidar de seus irmãos sem interferir. Não me barrou nos corredores da escola ou ofereceu-me carona no fim do vôlei; deu-me o espaço que havia prometido. Tudo o que ele ainda fazia era me olhar daquele jeito o tempo todo, mas aí eu comecei a perceber que talvez ele não pudesse evitar. Quando ele o fazia, agora, eu o encarava de volta, exalando toda aquela antiga fúria. Então ele sorria de verdade — quero dizer, sem malícia. E eu acabava sorrindo também, sem motivo.
Então virava o rosto, me forçava a desfazer o sorriso e me sentia a garota mais retardada do universo.

“Vocês, gurias, estão a um passo de se apaixonar por Josh e por Taylor. Fugir disso não adianta nada. Não tentem renegar o desejo de vocês, por que não vai dar certo de qualquer jeito.”

Infectada. Infectada. A um passo de se apaixonar.
Só havia uma verdade em meio a minha confusão de pensamentos: não importa o quanto eu desejasse Josh carnalmente, eu não queria me apaixonar por ele. Não sabia o que faria caso isso acontecesse, pois eu tinha para mim que ele não faria o mesmo. Mas... bem, tudo isso ainda parecia tão distante. O “amor”, quero dizer. Não que eu nunca tenha dito “eu te amo” para um cara, pois eu o fiz uma vez. Hoje, porém, não posso dizer que estava completamente sincera. Até mesmo por que terminar com ele doeu mais por vê-lo sofrer do que pelo sofrimento de estar longe dele.
Não espero que você entenda. O ponto é que “me apaixonar” por Josh Farro não só estava fora de questão, como também de alcance. Não havia uma só coisa que eu gostasse dele — com a deliciosa exceção de seu corpo.
De qualquer maneira, convenci-me de que não precisava resolver isso tudo para hoje. Afinal, hoje é dia vinte e nove de setembro: aniversário do quarterback da Centenial (que só por acaso tinha uma queda fatal pela minha pessoa). Como já foi anteriormente mencionado, o aniversário de Josh Farro (assim como um dia foi o aniversário de Nate Farro e um dia será o aniversário de Zac Farro) é o maior evento para os jovens no início do ano letivo. Dizia-se que Josh realmente extrapolava em suas festas, e que a maior parte das pessoas que iam, voltavam para casa sem nem saber o nome.
Conclusão: o aniversariante ficaria ocupado demais para me atormentar ou atormentar meus pensamentos. Felizmente, eu estava correta. Eu cheguei seis horas após o início da festa, e ainda assim, parecia que tudo estava só começando.
Não que eu tenha participado das festas anteriores, mas Josh realmente extrapolara dessa vez — segundo alguns de meus colegas, incluindo Jenna, Kathryn e a própria Dakotah. Já eram onze e pouco, e uma banda de pop-rock tocava alguns sucessos do momento. Parecia que toda a cidade estava no salão, pulando, dançando e se agarrando em massa. Não faltava bebida, é claro, ainda que cem por cento das pessoas ali ainda não tivessem completado vinte e um anos. A festa de aniversário de Josh duraria toda a noite e toda a manhã, além de já ter durado toda a tarde de hoje, na piscina. (O que nos leva a perguntar: por que existe uma piscina em uma empresa de transportes?). Eu sequer havia visto Josh desde que cheguei. Preferi ficar longe da água, onde a música ainda ecoava e umas duzentas pessoas dançavam em volta e jogavam água umas nas outras. Pelo que eu entendi, após a apresentação da banda e todos cantarmos os parabéns para o aniversariante, seus amigos mais próximos gritariam umas besteiras no microfone, e então todos íamos para a piscina (onde um DJ cuidaria da música).
No momento, eu estava tentando decifrar que música a banda de pop-rock estava tocando, com os olhos fixos no palco. Desisti, por fim, por que seria mais fácil decifrar uma equação complicada de cabeça. Tudo o que eu sabia era que o guitarrista devia estar errando todas as notas, mas ninguém parecia se importar. Não me importei também e olhei em volta do salão pela décima oitava vez, procurando as madeixas louras da minha amiga idiota. Dakotah tinha simplesmente sumido! “Vou ali pegar alguma coisa pra gente beber e procurar a vaca da Camsey”, e isso já tem mais ou menos vinte minutos. Durante esse meio tempo, eu acho — acho — que a banda tocou alguma música da You Me At Six. Mas não tenho certeza. Como já disse anteriormente, o guitarrista não era dos melhores.
Tentei, então, procurar qualquer pessoa conhecida com o olhar. Já havia passado certo tempo conversando com Zac e alguns de seus amigos, Jenna me fez dançar um pouco antes de Kevin Perkins jogá-la na piscina (onde eu imaginava que ela se encontrava até agora), e até mesmo tirei algumas fotos para Kathryn postar no site do colégio. Em miúdos, você vê que eu estava tentando me divertir da maneira que dava para se divertir em uma cidade onde você não conhece ninguém; em Meridian tudo seria diferente. Provavelmente eu já teria cumprimentado um milhão de pessoas, brincado com uma, dançado com outra, e eu e minha galera estaríamos colocando pimenta nos vasos sanitários a uma hora dessas.
Mas esta era outra Hayley Williams. A Hayley Williams correta, que tira notinhas boas na escola, que obedece o pai, cuida de crianças e não sabota a bunda das pessoas alheias (por mais que isso fosse engraçado. Por que, eu juro, era. Principalmente quando você fazia nos banheiros de rodoviária. Eu chorava de rir. Mas agora sou outra pessoa. É.)
Meus olhos ainda corriam o lugar quando uma mão segurou a minha e começou a me puxar quase violentamente. Gritei um palavrão enquanto minhas pernas eram forçadas a andar, tentando saber o que estaria desencadeando aquilo, de quem era aquela mão, quem diabos estava me puxando do meu lugar reservado da festa. Mas só precisei de um segundo para entender o que estava acontecendo.
Josh me puxava, é claro. Só ele teria razão para fazer aquilo e, além disso, eu reconhecia aquelas mãos — não sei se já contei a vocês, mas são meio ásperas, com calinhos nas palmas, o que é totalmente compreensível, pois ele gasta suas tardes Sendo Mecânico. Mesmo assim, quem aquele idiota pensa que é para poder me puxar assim pelo salão? Pelo amor de Deus! Ele não consegue agir como uma pessoa normal pelo menos uma vez na vida?! E para onde diabos ele está me levando?!
Soltei minha mão da dele com um puxão e fiquei bem onde estava, no meio do galpão que se transformara em um salão de festas. Pude ver seus ombros murcharem como se ele estivesse suspirando, e quase pude ouvi-lo dizendo algo como “menina teimosa”. Minha mente atuando contra mim novamente. Josh virou-se para mim, sorriu do seu melhor jeito cafajeste e aproximou seus lábios da minha orelha para que eu pudesse ouvir:
— Vem cá comigo, baby.
— Não me chame assim! — respondi, gritando, para que ele pudesse me ouvir. O que o fez sorrir. Obviamente. — Para onde diabos você está me levando?
— Um lugar importante. Quero te mostrar uma coisa. Vamos lá, Hayley, você nem sequer falou comigo essa noite, e quero te mostrar isso antes de fazer dezoito anos — ele estava tentando usar os privilégios de se estar fazendo aniversário comigo. Ri da cara dele, o espertinho, achando que isso iria realmente acontecer, e virei-me de costas para voltar ao meu lugar.
Mas só dei dois passos até os dedos dele se fecharem sobre o meu punho novamente.
Pude sentir sua respiração ressoar no meu ouvido. Minha pele se arrepiou.
— Estou cumprindo o meu trato, baby. Vou te dar o espaço que precisar. Só quero que você, por favor, venha comigo, por um momento. Estou morrendo sem ter nenhum contato com você — ele disse, provocante, no meu ouvido. Todos os meus sentimentos, sensações e desejos vieram à flor da minha pele. Senti-me arrepiar por inteira. Sua voz me acendeu como um isqueiro acende uma vela. — Se eu quisesse te agarrar, eu te agarrava agora mesmo, no meio dessa gente toda. Não vou fazer nada que você não queira. Por favor?
Josh não esperou uma resposta, mas entrelacei meus dedos aos dele enquanto ele me puxava, mais delicadamente, pelo galpão. Dakotah deveria ter feito o mesmo que eu, de qualquer maneira, e não daria pela minha falta. Além disso, eu não esperava ficar fora de área por mais do que alguns minutos. Ele mesmo havia dito que não faria nada que eu não quisesse. E, assim, você está assistindo eu tentar convencer a mim mesma que isso é certo, mesmo sabendo que não é.
Eu não devia estar saindo da festa com Josh.
Mas queria.
Andamos por uns dois minutos, rodeando o imenso galpão que é onde acontecia a festa. Não havia percebido que era tão grande. A música ainda estava alta, mas não precisávamos gritar para falar um com o outro. Comecei a me perguntar o que diabos estava acontecendo ali, para onde diabos ele estava me levando, e por que diabos não havia uma alma viva sequer naquela parte da festa.
— Ah! — Josh respirou fundo, aliviado por algum motivo, e com a mão que não segurava a minha, mexeu em seu cabelo liso e sedoso. — Finalmente! Aquele povo não me deixava em paz para procurar você. Aliás, onde esteve a tarde toda?
— Dormindo — disse eu, dando ombros para ele.
— Dormindo? — Josh levantou uma sobrancelha. — Quando você poderia simplesmente curtir uma festa da piscina?
Dei uma risada.
— Prefiro dormir — soltei minha mão da dele. Do jeito que Josh Farro é louco, ele pode muito bem estar controlando a pulsação dos meus dedos para saber o que sinto quando ele está perto. — Não fique pensando que o mundo gira em torno de Josh Farro.
Isso fê-lo rir daquele jeito cafajeste outra vez. Uma risada firme, tangível e safada. Tipicamente Joshiniana.
— Ai — disse ele, levando uma mão ao peito. — Essa doeu de verdade, baby. Mas eu não acho que o mundo gira em torno de mim. Só gira em torno de mim o que eu quero que gire.
Em circunstâncias comuns, eu teria ficado com ódio de seu orgulho, egoísmo e narcisismo, e ido embora nesse mesmo momento. Ou, na melhor das hipóteses, ter diferido um belo tapa no seu rosto recém-barbeado de idiota. Mas, como eu já não estava dentro de mim há uns dias, simplesmente ri daquilo em desprezo a sua péssima personalidade.
— Qual é a graça? — perguntou ele, dando uma risadinha também. Aparentemente não entendeu que aquilo soara terrível.
— Você é um idiota — despejei. — Não acha que suas atitudes são extremamente presunçosas?
Josh aumentou seu sorriso, agora finalmente entendendo o porquê da minha súbita onda de humor. Não sei exatamente como ele pôde se divertir com um insulto, mas você e eu sabemos que Joshua Farro não é normal.
— Sou a pessoa mais determinada que você já conheceu, baby — disse ele, sem me encarar, os olhos fixos horizonte. — Isso pode parecer presunção para você, mas não é na minha linha de raciocínio. Tudo o que faço é mover os pauzinhos de acordo com o que quero.
— Então é isso que eu sou para você — as palavras saíram da minha boca antes que eu pudesse detê-las. Mas eu não sabia dizer se era uma afirmação ou uma pergunta. — Algo que você quer que funcione conforme o seu desejo. Que você manipula.
Embora minha voz estivesse saindo tranquila — acredite se quiser —, eu estava ficando furiosa com o que estava dizendo, por que agora tudo parecia muito mais claro. Hayley idiota. Como nunca pensei nisso antes? É claro que ele pode simplesmente estar frustrado por não ter conseguido me beijar como conseguiu no primeiro dia em que nos conhecemos. Sua determinação doentia desencadeou desejos e sentimentos escrotos por mim. Então ele passou a me perseguir até que eu não conseguisse mais fugir dos meus próprios desejos e sentimentos escrotos por ele, de modo que eu fosse parar rodeando um galpão desértico ao seu lado.
Filho da mãe! Era tudo um plano maquiavélico da mente insana de um garoto que não suporta não ter tudo o que quer!
Josh me queria. E estava fazendo de tudo ao seu alcance para me ter.
— Não é assim com você, Hayley — sua voz agora estava séria. Josh parou de andar para me encarar, enquanto minha raiva só crescia dentro do meu corpo. Bem, que se dane seu trato! Eu é que não ficaria com ele só para engrandecer seu ego e seu orgulho imbecis! — Quer dizer, no início era. Mas se tornou mais do que isso. Sei lá. Estava falando sério quando disse que te daria o tempo pra você pensar se queria ou não ficar comigo.
— Você sabe o que eu quero! — gritei para ele, esmurrando seu peito, que já estava muito perto de mim. — Seu imbecil, idiota, cretino!
A irritação era tão grande que eu não sabia como lidar com ela. Queria bater no Josh Farro até que ele desmaiasse. Queria sair correndo para não ver mais seu rosto idiota. Senti meus canais lacrimais começarem a se animar, e arder, e tudo mais, e quis morrer por querer chorar na frente do Garoto Mais Idiota Do Universo.
— Ei, ei, se acalma — Josh agarrou meus punhos e olhou bem no fundo dos meus olhos. À luz da Lua e das lâmpadas de festa que cobriam aquele lugar, seus olhos castanhos ficavam mais escuros do que o normal. — Não vai me bater de novo. O seguro dentário não tem um pacote para “murros de namoradas” — agora ele estava sorrindo, o desgraçado. Tentei retirar meu punho do aperto de suas mãos para poder esmurrá-lo de modo que ele precisasse mesmo comprar uma nova arcada dentária. O feito com certeza me daria parte dos lucros do papai. — Eu não sei o que você quer, Hayley Williams. Você é bastante ilegível. Escute: eu estou consciente do trato que cumpri, mas eu quero que você entenda que você é diferente para mim. E eu não estou a fim de te manipular. Só quero que você fique comigo por vontade própria.
Cerrei meus punhos que ainda estavam seguros contra o peito de Josh Farro. Olhei bem dentro de seus olhos escuros e engoli o nó na minha garganta, torcendo para que ele não notasse o ardor na minha pele pálida até demais.
— E como eu vou saber que isso não é só mais um truque seu?
Josh sorriu daquele jeito de novo.
— Vai ter que confiar em mim.
Dessa vez eu me dei ao luxo de rir; rir mesmo, na cara dele, sem nenhum pingo de vergonha. Como se isso — quero dizer, vergonha — fosse necessário para alguém que está lidando com Josh. Já que estávamos “sendo sinceros”, mesmo, não faria nenhum mal.
— Confiar em você — debochei, soltando meus punhos e voltando à nossa caminhada. — Isso é uma piada, não é?
Josh enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans apertada. Tipo, como ele fez isso, eu não sei.
— Sou também um cara que honra a palavra.
— Você é cheio de atributos, hã? — debochei outra vez. Honestamente, hoje meu humor está uma maravilha, não é mesmo? Em questão de segundos eu:
a) fiquei a ponto de chorar;
b) ri de deboche; e
c) agora me tornara a Rainha das Ironias.
Bem-vindo à cabeça de Hayley Williams Afetada Por Josh Farro, querido leitor.
— Você não tem ideia — respondeu ele, e essa sua frase soou como a coisa mais pervertida que ele já disse para mim. Com um sorriso no canto dos lábios (por que eu tenho certeza absoluta que essa frase o faria vangloriar-se para o resto de sua vida), chegamos aos fundos do galpão, onde outro galpão nos aguardava. Um casal que eu não conhecia se agarrava furtivamente naquele lugar.
Josh bufou levemente.
— Espere um segundo — ele fez um gesto com um dedo para mim e dirigiu-se até o casal, que notou sua presença num intervalo entre os amassos. Josh falou cerca de três palavras, e os dois dirigiram-se rapidamente para longe. Franzi o cenho, confusa, deixando minha irritação se dissipar aos poucos e dar lugar a quem sabe até certa admiração. Quer dizer, fazer as pessoas saírem com algumas palavras. Isso é demais. — Pronto — disse ele, aproximando-se de mim novamente. — Deixa eu te mostrar uma coisa — ele notou a censura no meu olhar quando paramos em frente ao outro galpão. — Lembrando sempre do trato, é claro. Vou te mostrar uma coisa como seu coleguinha.
Então eu ri, por que não podia fazer outra coisa mesmo. Josh acabou rindo comigo e então ergueu um molho de chaves, escolheu uma, abaixou-se e eu tive uma bela visão panorâmica de sua bunda destrancou o portão. Puxou-o para cima e deixou-o aberto até o meio.
— Primeiro as damas — disse ele, sorrindo do jeito sempre cafajeste para mim. Franzi as sobrancelhas, desconfiada, e me certifiquei de que o celular estava no bolso. Só depois de fazê-lo que me inclinei um pouco para baixo e passei para dentro; o galpão estava um breu só. Não conseguindo ver nada, acendi a tela do meu Tijolo Telefônico enquanto Josh passava para dentro também e fechava o portão.
Num minuto, tudo o que vi foram meus dedos e uma foto da McKayla na tela do telefone, e tudo o que escutei foi o som das nossas respirações. No outro, deu-se luz naquele lugar, e um suspiro de surpresa escapou dos meus lábios.
Caminhões. Muitos deles. Alguns, novos em folha; sequer haviam sido emplacados. Outros, antigos e enferrujados, prontos para virarem lata de ferro-velho. Muitas peças, capotas, pneus, calotas, e mais um monte de outras peças que eu não sabia identificar pelo nome. O chão, de cimento grosso, estava todo salpicado de graxa. Por alguns segundos, deixei que meus olhos corressem todo aquele lugar estranho, explorando-os tranquilamente. Eu com certeza nunca havia visto tantos caminhões (ou fragmentos dele) em toda a minha vida. Olhei para Josh, sem saber o que dizer, e seus olhos castanhos chocolate brilhavam como nunca.
— Vem cá — disse ele, pegando na minha mão de novo e voltando a me arrastar. De um jeito estranho, não percebi aquilo como malicioso. Pareceu um gesto que Jonathan faria quando quisesse me mostrar o desenho novo que havia pintado. Paramos, enfim, em frente a um caminhão cinza, que não estava novinho, mas que com certeza estava em um estado muito melhor do que muitos outros da frota. — Essa é a Kitty. Ela vai me acompanhar no próximo verão.
Demorei alguns segundos para perceber que “Kitty” era o nome do caminhão.
— Uau — disse eu, estupefata. — Ele é...
— Ela — Josh me corrigiu.
— Ela — olhei para ele, franzindo o cenho. — Ela é bem... legal.
Josh recostou-se em seu caminhão e sorriu para mim.
— Eu já estava juntando dinheiro para comprar meu próprio caminhão desde os doze anos — disse ele, os olhos brilhando daquele jeito fofo-raríssimo-sem-ser-cafajeste de novo. — Meu pai completou para mim hoje. Por que estou fazendo dezoito anos. Por que vou fazer dezoito anos daqui a alguns minutos.
Aquela era uma das raras situações que eu não sabia com que Josh estava conversando. Quer dizer, o cara estava parecendo uma criança enquanto admirava seu brinquedo novo (e eu realmente tenho que parar de fazer comparações com crianças)! O que, eu tenho que contar a vocês, é bastante fofo. E diminuía um pouco a sensação de “estar sendo manipulada”. E, estranhamente, aumentava um pouco a vontade que eu tinha de... ficar com ele, afinal.
— Parabéns — foi só o que me coube dizer.
Pareceu o suficiente, por que ele sorriu do jeito fofo de novo.
— Obrigado — pareceu sincero. — Viu? Mostrar os presentes como coleguinhas não arrancou pedaço nenhum. Você precisa aprender a ser mais receptiva, baby. — E lá estava o Josh cafajeste outra vez.
De um jeito esquisito, entretanto, aquilo não me irritou. Quero dizer, o modo como ele disse meu apelido ridículo dessa vez. Nos últimos dias (em que eu aderia ao Movimento de Não-Infecção Farro), eu havia aprendido a detestar o apelido idiota e levá-lo em conta como alguma técnica idiota de sedução. A simples menção dele me fazia bufar de raiva — você sabe, não é muito difícil me deixar com raiva. Mas eu ficava realmente irada. De repente, passou pela minha cabeça todas as vezes que eu agredi Josh por me chamar daquele jeito, e eu comecei a me perguntar se ele não tinha razão naquilo que vinha me dizendo ultimamente.
“A única pessoa em que você não confia é você mesma”, ou algo do tipo.
Vamos pensar racionalmente. Fazia sentido para mim, ainda mais enquanto ele abria a porta do caminhão e subia em cima dele, deixando suas coxas enormes bem na minha cara. Com os batimentos cardíacos aceleradíssimos, minha pele arrepiada e minha cabeça enevoada, eu sabia que entendia o que ele queria dizer com “Eu quero você, baby”. Querer era na verdade um sentimento muito mais complicado do que parecia. Por que, sim, eu queria muito aquele Josh Farro, mas... só de maneira física.
Céus, isso soou muito vadia.
A questão era: eu queria um relacionamento puramente físico? Com o garoto mais popular e mais rico da cidade? Correndo um alto risco de me ferrar?
Aí estava o X da equação. Eu não sabia. Não sabia mesmo. A parte da minha mente que ainda tinha algum pé no chão gritava comigo, mandando-me sair dali naquele exato momento, quando Josh me estendeu a mão para subir em seu novo caminhão. A parte animadinha dela estava dando pulos de alegria e me mandava agarrá-lo naquele mesmo momento. Meu coração parecia estar do lado da parte animadinha.
Estendi minha mão para ele e nossos corpos se tocaram quando nos sentamos em apenas um acento. A lembrança da primeira vez que tal coisa havia acontecido relampejou minha mente com voracidade, junto com a recordação de que tudo era mais simples quando não nos conhecíamos. Não teria nenhum problema ficar sem repelir meus impulsos em relação ao filho gostoso do caminhoneiro gente-fina. Mas deixar esses impulsos — agora quatro milhões de vezes maiores — se desenfrearem, poderia ser catastrófico.
Josh estava falando sobre o motor dessa coisa e sobre o que poderia carregar na caçamba, mas eu já não escutava mais. Suas pernas estavam mesmo muito encostadas nas minhas, e eu podia sentir o calor irradiando do seu corpo. Seus cabelos pretos com cheiro de xampu estavam a cinco centímetros da minha bochecha. Seu ombro parecia muito maior enquanto se recostava no meu braço. Olhei para o banco do motorista e vi o chapéu de couro que ele usara no primeiro dia em que nos conhecemos.
Notando minha mudez, Josh parou de falar também. Passou a mão direita pela minha barriga, em direção à porta do caminhão, e eu precisei prender a respiração para conter o desejo que começou a formigar. O barulho da porta batendo foi irrelevante ao seu toque. Seus dedos correram minha cintura com uma delicadeza e uma destreza impossíveis; parecia que o caminho feito por ele queimava minha pele por baixo da roupa. Aquilo jamais tinha acontecido com outra pessoa. Parecia completamente surreal e hipnótico. Alucinógeno. Como ele me deixava tão alterada como um simples toque? Eu não sabia. Não tinha ideia. Mas não queria que ele parasse.
O que eu queria? Os dedos de Josh correram meu antebraço até o ombro, e ele retirou o cabelo vermelho que estava caído por ali. Já tinha prendido a respiração e fechado os olhos quando os lábios dele, macios quentes e com uma frestinha de metálico causada pelo seu piercing, beijaram aquele lugar. Minha pele, em frangalhos, arrepiou-se. As células de tecido que se encontravam no meu ombro entraram em colapso. Cerrei meus punhos. O desejo cresceu dentro de mim. O garoto mais idiota do mundo estava me deixando entregue a ele. Eu queria isso? Queria ser entregue? Queria estar entregue? Queria deixar que isso acontecesse?
O que eu queria? Josh sussurrou para mim que, se eu quisesse, ele não continuaria o caminho de seus beijos, enquanto beijou meu pescoço. Josh sabia. Sabia que cada molécula de Hayley estava em profundo êxtase por causa dele. Sabia que eu não iria negar seus carinhos safados. Seu jeito cafajeste notara que eu era imune ao seu sensualismo desde que ele não me tocasse, e, agora, ele estava me tocando. Seus lábios e seu piercing e seus dentes e sua língua em contato com o meu pescoço nu. Suas mãos e seu poder imensurável segurando minha cintura fina por cima da camiseta regata que eu colocara. Josh só estava sendo Josh, por que ele sabia que era seu lado mais safado e cafajeste que iria me fazer ser dele.
E eu queria?
Minha cabeça já não sabia mais o que fazer, de modo que deixei meu corpo responder por mim. Por que ele — o meu corpo — queria; ele queria que eu abandonasse aqueles beijinhos anestesiantes e me jogasse no colo de Josh, uma perna de cada lado, sentindo-o bem embaixo de mim, do modo que eu fiz. Ele queria que eu enfiasse os dedos naquele cabelo grande de Josh e o bagunçasse, enquanto eu, eu, arrancava sua camiseta xadrez e beijasse seu pescoço, do jeito que eu fiz. Meu corpo queria que eu não me irritasse com seu sorrisinho idiota, e sim, levasse aquilo como uma excitação a mais. Queria que eu calasse Josh Farro pressionando ferozmente minha boca contra a sua. Queria sentir meu coração bater forte contra o dele, queria sentir as mãos dele embaixo da minha blusa, apertando-me com força contra o corpo definido de Josh. Meu corpo queria sentir o calor do nosso desejo molhar nossos corpos de suor. Queria sentir a boca dele sobre a minha, seu piercing contrastando tudo, sua língua se enroscando com a minha, numa dança frenética, rápida, prática, limpa, e profundamente extasiante.
Meu corpo queria que eu beijasse Josh do jeito que eu fiz.
E eu o beijei. Por minutos a fio. Deixei nossos lábios explorarem-se por completo, deixei que ele segurasse minha nuca num gesto dominador, deixei que sua mão na minha cintura pressionasse nossos corpos para que não houvesse uma só camada de oxigênio entre nós. Deixei que sua mão tocasse minha coxa por cima da meia-calça arrastão, e deixei que ele suspirasse entre o beijo só pelo prazer de ter minha pele embaixo da sua. Deixei-me morder seu lábio inferior algumas vezes, para provar para ele que eu também sabia ser provocante, e sabia bem. Deixei minhas mãos correrem seus ombros e seus braços fortes, e seu peitoral definido, e suas costas largas. Deixei que ele percebesse bem claramente que eu o queria tanto quanto ele a mim, mas que nesse jogo, jogavam dois. Deixei-o sem ar. Deixei-me sem ar. E deixei nossos corpos querendo um ao outro outra vez.
Josh afastou seus lábios dos meus respirando com dificuldade. As mãos ainda segurando minhas coxas com uma força exagerada, ele me olhou como se esperasse que eu lhe desse um tapa no meio da fuça e saísse correndo. Por um segundo, ponderei fazê-lo, mas percebi que seria idiotice da minha parte. No fim, acabaríamos aqui de novo: devorando-nos, lentamente, no acento de um caminhão.
— Não vou apanhar... dessa... vez? — disse ele, a respiração cortada, a voz doentiamente rouca. Senti meu estômago revirar de vontade de beijá-lo outra vez.
— Não — disse apenas, minhas mãos ainda puxando os cabelos de sua nuca delicadamente. Mas minha voz saiu ríspida. E eu gostei daquilo.
— Isso... é bom — Josh sorriu, satisfeito. — Não vou acreditar se você disser que não quer ficar comigo agora... baby.
— Idiota — disse eu, sentindo sua respiração no meu nariz. — Mas... eu... tenho algumas condições.
— Para levar adiante o nosso relacionamento? — ele disse com a maior tranquilidade, mas deu-se ao luxo de sorrir quando disse a palavra “relacionamento”.
— Mais ou menos isso — eu disse, olhando bem fundo nos seus olhos castanhos. — Não quero que aja como meu namoradinho ou algo assim. Mas ai de você se ficar com outra garota.
Josh sorriu.
— Justo.
— Não vou comparecer aos seus jogos ou me sentar na sua mesa idiota — ponderei outra vez. — Nosso... hm... é... relacionamento... não envolve em nada as coisas da escola. Não suportaria um minuto com seus amigos imbecis.
— Legal, legal — Josh concordou. — Também me preocupava ter de conversar com os seus. Quer dizer, aquela Dakotah Rae... sério mesmo...
Tentei respirar fundo, ignorando a mão de Josh que fazia movimentos circulares na parte superior da minha coxa. Não era fácil me concentrar. Mas consegui impor a última condição:
— E você vai me deixar trabalhar — disse, por fim. — Se me atrapalhar a cuidar de seus irmãos, acabo com a sua raça e com esse... é... hm... relacionamento. Sei lá. Tanto faz.
Josh sorriu de novo.
— Baby, você fala como se meus pais não soubessem do que quero com você — disse ele. — Foi ideia do meu pai trazer você pra cá.
Lembrei-me do rosto amigável de Rick Farro enquanto eu secava seu filho no banco do carona. Fazia sentido. Pelo menos eu não seria despedida.
— Só são essas? — Josh perguntou.
— Sim — respondi. — Acha que lidar com elas?
— Sim — ele disse. — Posso fazer as minhas condições, também?
— Não.
— Não? — ele pareceu ofendido. — Isso não é justo.
Sorri, satisfeita com o meu próprio joguinho.
Você quis me perseguir. Ou isso, ou nada de Hayley.
O movimento circular de Josh na minha coxa tornou-se um aperto medianamente forte e seu rosto ganhou aquele mesmo sorriso cafajeste de sempre. Do qual, olha, eu estava realmente me habituando muito bem.
— Você sabe negociar, baby — disse ele, a mão que não estava na minha coxa embrenhando-se no meu cabelo. — Tudo bem. Aceito as condições; agora, podemos nos beijar de novo? Essa tensão sexual está me matando.
Deixei uma risada escapar antes de devorar seus lábios outra vez.




EAI AÇSPOKQÇOWSIAHNÇOQIWHASJ
Eu falei que ia ser tenso. Quer dizer, veja SÓ ESTA HAYLEY! O QUANTO ELA SOFREU! PLMDDS! ÇPASK~Q´PHNÇDUVQÇWUIAHSNÇQOIWJAÇSJKQSA
Mas, antes que comecem a me perguntar, SIM, ACABOU O FOGO NO RABO DELA. Agora eles meio que firmaram um compromisso carnal. Então não tem mesmo como fugir disso.
Capítulo que vem talvez tenha algo que vocês estão ansiosos para ver.
Só isso mesmo a~psqlk~´ps caso eu ainda não volte, BOA PASCOA, E ESTOU ACEITANDO CHOCOLATES DE ANIVERSÁRIO! -n
Muito amor (e muita pegação),
Sarinha :9


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