Bom dia :3 (Noite, tarde, sei lá que horas cês tão lendo isso UAHEUAEHUAEH) Como vão?
Então, não falarei muito aqui. A questão é que fizeram uma campanha no facebook para que essa fic, mesmo em seu texto original, fosse postada. Caso você não tenha lido-a no Nyah!, já vou avisando: isso foge totalmente a qualidade de escrita que você encontra nos textos atuais. Essa fanfic foi escrita como comemoração dos dias dos namorados de 2011 então perceba a responsa. Tem quase dois anos. UAEIHAIUEHAELIUHJA
E EU ESCREVIA BASTANTE MAL.
Mas ficou engraçadinha, e as leitoras adoram essa one, então aqui está :3 Se quiser reler, fique a vontade. Se quiser ler pela primeira vez, fique a vontade também.
Então, não falarei muito aqui. A questão é que fizeram uma campanha no facebook para que essa fic, mesmo em seu texto original, fosse postada. Caso você não tenha lido-a no Nyah!, já vou avisando: isso foge totalmente a qualidade de escrita que você encontra nos textos atuais. Essa fanfic foi escrita como comemoração dos dias dos namorados de 2011 então perceba a responsa. Tem quase dois anos. UAEIHAIUEHAELIUHJA
E EU ESCREVIA BASTANTE MAL.
Mas ficou engraçadinha, e as leitoras adoram essa one, então aqui está :3 Se quiser reler, fique a vontade. Se quiser ler pela primeira vez, fique a vontade também.
Meu nome é Hayley Williams. E eu
transei com o meu melhor amigo.
Tudo começou há um ano atrás. Eu tinha
16 anos, e tinha me apaixonado pela primeira vez por um cara. Ele era perfeito,
realmente tudo o que eu sempre quis.
Neguei que gostava dele até a morte.
Pois é, eu morri. Neste momento, toda a minha família e amigos estão jogando
flores na minha lápide que está escrito:
“Aqui jaz
Hayley Nichole Williams. Menos um fósforo aceso ambulante no mundo”.
Eu morri, mas para contar esta história
a vocês, eu incorporei o meu hamster Teddy que está sentado na cadeira do PC digitando
neste momento. Tive que dar sossega-leão, ou melhor, sossega-hamster no
espírito do bicho. Se alguém aparecer e me ver, digo, ver o Teddy digitando,
vai levar uma paulada na cabeça, pois, convenhamos, um hamster digitando uma
história inútil no computador é bem estranho.
Ok, mentira, eu não morri. Nem sequer
tenho um hamster.
Como eu ia dizendo, eu não neguei que
gostava dele até a morte. Eu neguei até minhas amigas me ameaçarem de morte.
Quando finalmente assumi isso, o mundo ficou colorido. Apareceram pôneis
cor-de-rosa e gazelas azuis. Formou-se um grande arco-íris no meu mundo
encantado.
Ok, nem tanto.
Mas bem, eu pensava nele 28 horas por
dia. Toda e qualquer música existente me fazia lembrar ele. Quando eu pensava
nele, parecia que haviam nove milhões de borboletas no meu estômago. Ou devia
ser só a fome mesmo, enfim. Ele se tornou o centro do meu universo e eu passei
a adorá-lo incondicionalmente. Eu não dormia pra pensar nele e quando
finalmente dormia, eu sonhava com ele. Oh, santa Tartaruga!
Só tinha um probleminha...
Jake não me queria.
Pois é, a menina ruivinha e imatura não
era o suficiente para o primo de sua melhor amiga. Mas ela não deveria chorar
por isso, certo?
Errado.
Chorei muito. Pensar nele doía. Eu não
podia mais escutar música. Tudo me fazia lembrar ele e me deixava triste.
Simplesmente porque o homem que eu amo não me quer.
Por que, Deus? Por que comigo?
Eu queria ele pra mim. Queria
agarrá-lo, e não podia. E pra piorar toda a bagaça, estava sem dinheiro pra
chocolate. Estava na merda, com toda a certeza.
Só havia uma solução: Virar freira.
No caminho para o convento eu encontro
minha amiga — a Rebecca — com o seu namorado — o James — e um amigo do James.
Esse eu não conheço.
Se eu não estivesse muito triste, eu diria
que ele é um tremendo gato e que tem uma bunda de dar inveja. Mas eu estou
depressiva demais pra pensar taradississes. (Ta-ra-dis-ses: s.f. Que tara, pervertisses. – Informação
tirada do Dicionário Doido da Hayley).
— Oi Hayley! Tudo bem? — Becca perguntou.
— Não. — Respondi simpaticamente. — Oi
James.
— E aí Hayles. Hmm... esse aqui é o
Josh.
— Oi. — o gato, digo, garoto estranho
disse.
— Olá.
— A gente tava indo tomar sorvete, quer
ir com a gente? — Becca.
— Não, eu...
— AAAAAAAAA, QUE BOM! Vem amiga, eu
tenho um quadrilhão de novidades pra te contar. — Ela agarrou meu braço e foi
me levando.
Infelizmente, ela tinha mesmo um
quadrilhão de novidades para me contar. Depois de 45 minutos de papo, ela
finalmente parou para respirar. E aí, começou a agarrar o James. (Eu acho que a
boca dela ficou seca, e como não tinha água...)
Chegando na sorveteria, James e Becca
foram pegar os sorvetes. Josh chegou perto e disse:
— Hm, vem comigo pegar um milk-shake?
Não gosto muito de sorvetes assim.
Bem, pelo menos, uma coisa em comum.
Nós dois adoramos milk-shake.
— Ok. — concordei e fomos.
— Vou querer o de maracujá grande. —
Dissemos ao mesmo tempo e nos entreolhamos. Rimos.
— Que massa, a gente falou ao mesmo
tempo! — Dissemos ao mesmo tempo novamente.
— Menino! Para de falar a mesma coisa
que eu! Credo. — Ele riu.
Pagamos o milk-shake e nos sentamos.
Ele pegou o celular e colocou uma
música. Era Hear You Me.
— Aahhh, Jimmy
Eat World! Você gosta?
— Gosto de todas.
*****
E assim começou nossa amizade.
A cada minuto que passava, eu descobria
mais coisas em comum com Josh. Éramos fãs da mesma banda, gostávamos do mesmo
sabor de milk-shake, tínhamos a mesma matéria preferida, gostávamos dos mesmos
seriados, assistíamos aos mesmos desenhos, acessávamos os mesmos sites,
tínhamos os mesmos conceitos e ambos havíamos sofrido por amor.
Aprendi a amá-lo como amigo.
Ainda me lembro de quando viramos
melhores amigos para sempre.
*****
Estávamos na minha casa, na área, com o
violão. Cantávamos qualquer música. Era legal cantar com Josh.
— Ô Josh...
— Que foi?
— Acho que o brigadeiro já ta pronto. —
Eu disse.
Havíamos feito brigadeiro há um tempo
atrás e ele estava na geladeira. Era fácil notar, pois nós dois estávamos
completamente cobertos e sujos de chocolate. Quem olhasse, diria que tínhamos
feito cocô um no outro.
Corremos até a geladeira como duas
gazelinhas marrons felizes.
Cada um pegou sua colher e começamos a
comer. Josh parecia que não comia há milênios.
— Hayles, se você prometer fazer sempre
um brigadeiro assim, eu prometo ser seu melhor amigo para sempre.
Eu ri.
— É sério. Quer ser minha melhor amiga
para sempre?
Eu sorri e disse:
— Está certo. Então seremos melhores
amigos para sempre.
— Tá, vamos fazer um pacto.
— Hein?
— Você, Hayley Nichole Williams, aceita
ser a Melhor Amiga Para Sempre de Joshua Neil Farro, e promete amá-lo e
respeitá-lo e fazer brigadeiro para ele, na saúde e na doença, na riqueza e na
pobreza, até que a morte os separe? — Ele disse compassado imitando voz de
padre.
— Aceito.
— E você, Joshua Neil Eu Farro, aceita
ser o Melhor Amigo Para Sempre de Hayley Nichole Williams, e promete amá-la e
respeitá-la e se lambuzar com seu brigadeiro, na saúde e na doença, na riqueza
e na pobreza, até que morte os separe? — Ele disse da mesma forma, eu já estava
rindo. — Aceito, seu padre gato. — Ele disse, falando consigo mesmo. — E no
poder a mim investido, eu vos declaro Melhores Amigos Para Sempre. Podem comer
o brigadeiro. — Ele pegou a colher e enfiou na boca e eu fiz o mesmo.
*****
E assim, Josh se tornou meu melhor
amigo para sempre.
Ele era simplesmente a pessoa mais
maneira que eu já havia conhecido. Ele era simpático, engraçado, bonito e, pra
completar o pacote de perfeição, gostava da minha comida!
Se Deus fez um homem melhor que Josh
Farro, guardou pra Ele.
Passamos a nos encontrar quase todo
dia. Ele ia a minha casa, ou eu ia à dele, ou a gente ia a algum lugar. Ficamos
muito amigos. Éramos mais grudados do que chiclete no cabelo.
Quanto à coloração da nossa amizade,
bem, ela aconteceu de forma natural...
*****
— Qual é a graça de assistir um filme
de terror onde o monstro não mostra a cara? Ah, fala sério. Isso não dá medo
nenhum. — Essa sou eu, no tapete da minha casa, com a boca cheia de pipoca,
reclamando do filme.
— Também acho. Se esse espírito
invocasse essa mulher, e eles chamassem um padre pra exorcizá-la, e ela
cuspisse um troço verde no padre, seria maneiro. — E esse é o Josh, dando o seu
final perfeito para o filme.
Como disse, concordamos em tudo.
“Micaaaaaaaaaaaah!!!!
Micaaaaaaaaaaaah!!!!”
— Isso tá chato. — Disse tomando um
gole de refri.
— Está. — ele concordou. — Mas se eu
não ver o filme todo, não vou poder dizer que ele é ruim, porque eu não sei o
final. Então vou ver até o final, para poder tirar minhas conclusões. O que
você acha Hayley?
— Acho que estão faltando mortes nesse
filme.
— É, verdade.
Assistimos o filme até o final,
reclamando e xingando o demônio.
— Ah, mano. Eu não acredito que nem
mostrou o cara morrendo! — Josh disse decepcionado.
— Cara, isso não dá medo! Se mostrasse
ela arrancando as tripas dele, aí tudo bem, mas nem isso! Poxa, que droga.
— Dois dóllares mal gastos.
Olhei para Josh e tinha um caroço de
pipoca grudado em cima do seu lábio superior. Como ele não notou isso?
— Josh... — eu comecei a falar e fazer
uma careta — ...tem uma... Ah, deixa eu tirar.
Engatinhei até ele, que ainda reclamava
do filme e tirei o troço do rosto dele.
Foi aí que nossos olhares se
encontraram.
— Hayles...
— Sim?
— Você tem olhos grandes...
— E você tem uma boca grande...
— Você tem dentes grandes...
— Você tem um piercing grande...
Não, não era a Chapeuzinho Vermelho e o
Lobo vestido de vovó em seu mais perfeito diálogo. Era eu e Josh flertando.
Minha mão, que ainda estava em seu
queixo, decidiu agir por si própria e não ouvir mais os comandos do cérebro de
se retirar do rosto do menino. Ela puxou o queixo dele pra perto do meu,
fazendo com que os nossos lábios se encontrassem. Seguindo o exemplo da mão, a
língua também não obedeceu mais nada e fez o seu trabalho.
Não demorou muito e estávamos nos
amassando ao som do trailer do filme.
A boca dele tinha gosto de pipoca.
Epa, a minha também!
House disse: “Você não consegue viver
sem amor? Pense em viver sem oxigênio.”.
Eu gostaria de viver do beijo de Josh,
mas meus pulmões diziam o contrário. Nos afastamos ofegantes.
— Uau. — Ele disse.
— Cara! Isso é errado! Nós somos
Melhores Amigos Para Sempre, agora, viramos o quê? Fizemos um pacto, Joshua!
— Bem... eu gostei demais.
— É... eu também, mas...
— Você me ama? Amar mesmo, tipo...
igual Romeu e Jullieta. Melhor, Bella e Edward! Melhor ainda, Jacob e seu
muque!
— Não...
— Perfeito! Eu também não te amo. Mas
eu te amo, entende?
— Sim, eu entendo perfeitamente! Eu
também não te amo, mas eu te amo muito. Cara, eu amo não amar você!
— Exatamente!
— É...!
— Então, vamos continuar amigos, nos
amando do jeito que a gente se ama.
— Amigos não se amassam, Joshua.
— Pára de me chamar de Joshua; Eu sei
que amigos não se amassam... mas nós não somos só amigos... somos amigos coloridos.
Ergui uma sobrancelha.
— Amigos coloridos?
— É. A gente pode se agarrar de vez
enquando. Mas continuamos Melhores Amigos Para Sempre.
— Então... Melhores Amigos Coloridos
Para Sempre?
— É.
— Eu gostei. — Disse isso e mordi o
lábio inferior.
*****
E foi assim que o meu Melhor Amigo Para
Sempre se tornou o meu Melhor Amigo Colorido Para Sempre.
Nossa amizade não recebeu danos e nós
não tínhamos o mínimo de culpa.
Caso você leia uma revista Teen, notará
que naquela sessão onde meninas desorientadas perguntam para as psicólogas o
que fazer, sempre tem um “gosto do meu melhor amigo, mas não quero estragar a
amizade”.
UMA SOLUÇÃO PARA VOCÊS, GATAS:
Tornem-se amigos coloridos!
É tão simples.
Vocês não precisam ser namorados.
Continuam amigos, nada muda. A única coisa que muda, é que quando os dois
tiverem com vontade, se agarram. Eba!
Nada de brigas. Nada de DR’s. Nada de
sofrimento. Nada de ciúme. Apenas pegação. Não é isso
que você sempre sonhou?
Felizmente pra mim, Josh também
concordava.
Nossa Amizade Colorida ia de melhor a
espetacular, quando acontece uma tragédia. Essa tragédia é denominada JAUN. Josh Arranja Uma Namorada.
*****
Era uma segunda feira.
Amo esse dia tanto quanto amo chá de
alho com limão.
Me levantei com dificuldade e me
“arrumei” para escola.
E então, você, leitor, pergunta: Porque o “arrumei” ficou entre aspas?
Você considera jogar uma água na cara,
vestir um uniforme amassado e calçar um All Star totalmente podre se arrumar?
Meu All Star é tão sujo que você não
difere mais o pano da borracha. Não se acha os cadarços. E se você bater nele
para tirar a poeira, pode pegar tétano. E eu nem falo das meias...
Vo inguau uma
mindinga pa iscola. Un beiju.
Fiz quatro provas, sendo duas delas
surpresas. Tenho total certeza que me danei toda em todas elas. E na ultima
aula, a de Educação Física, foi determinado pela Sra. Campbell — uma velha de
uns 50 anos que usa um calção de moletom e um boné sempre. À noite, para se
divertir, paga cinco conto pras prostitutas bi da esquina do centro da cidade —
que jogássemos queimado.
Acho que eu devia ter um imã pra atrair
a droga da bola. Levei tanta bolada que não pude nem contar.
Foram no mínimo cinqüenta e sete mil
novecentos e quarenta e duas boladas. Estava mais moída do que paçoca no fundo
de pilão.
Ao sair do colégio, do nada, caiu um
toró do inferno. Lá se foi o tratamento que eu fiz no cabelo um dia antes. Eu
estava com tanta sorte que não me surpreenderia se a chuva fosse ácida.
Cheguei em casa ensopada, temperada,
mastigada e digerida.
Com tanta coisa ruim acontecendo, eu
pensei que não pudesse piorar, certo?
Errado.
Josh chegou a minha casa e finalmente
eu pensei que algo pudesse melhorar.
Cumprimentamos-nos e eu troquei de
roupa. Logo depois ele veio me contar da festa que tinha ido no domingo (não
fui com ele porque mamãe não deixou).
— Ai Hayles, eu conheci uma menina
muito legal. Ficamos na festa.
Não, eu não senti ciúmes. Isso faz
parte da amizade. Mesmo ficando sempre, eu e Josh temos nossos casos a parte, e
sempre contamos tudo um ao outro. Eu não sentia ciúme das meninas que ele
ficava e nem ele dos caras que eu ficava. É uma hierarquia.
— Sério? Que maneiro, Josh.
— Hoje a gente se encontrou denovo, e
eu pedi ela em namoro. Tô namorando, Hayley! Isso não é um máximo? — não. —
Sinto que dessa vez vai ser diferente. Acho que com ela é diferente.
Droga.
Aí, você, leitor, deve estar se
perguntando: Mas, Hayley, se você não sente
ciúme, porque raios duplos você não quer que Josh namore?
Simples. Você deixaria seu(ua)
namorado(a) ter uma amiga(o) colorida(a)?
Agora tem sua resposta.
— Ih... que foi? — Josh.
Pô, ele é meu amigo. Sabe quando eu
fico triste. Ou quando não concordo. Ele me conhece melhor do que eu mesma.
— Nada não.
— Não mente pra mim.
— É só que... a sua namorada não vai
concordar em você ter uma melhor amiga. Aí ela vai tomar todo o seu tempo e
você vai sumir.
Eu comecei a falar e umas coisinhas
quentes, salgadas e molhadas começaram a sair dos meus olhos.
— Awn, Hayles, não fica assim. Eu sou o
seu Melhor Amigo Para Sempre, lembra? Eu fiz um pacto e eu não vou te deixar.
Vai sim.
*****
É, leitor. Diz aí se eu não estou
frita, grelhada, servida e mastigada?
Josh, o meu Melhor Amigo Colorido Para
Sempre, virou um Namorado de alguém.
Eu senti como se tivessem arrancado
meus dedos com um alicate de unha.
Tá, nem tanto.
Mas eu me senti muito triste. Mais
triste do que você quando seu irmão mais novo te obriga a assistir Lazytown ou
Backyardigans.
O nome da garota de Deus era Jennifer.
Ela era muito linda.
Mas ela me odiava.
E fingia para o Josh que gostava de
mim, porque ela sabia que Josh gostava muito de mim.
Cada dia que se passava, Josh ficava
mais tempo com ela e menos tempo comigo.
Para quem já está chorando, agora vem a
pior parte:
Nós já não nos agarrávamos mais.
Eu estava carente e triste. Meu Melhor
Amigo tinha me abandonado por uma garota falsa que merecia as trevas.
Precisava de um filme de terror.
Mas eu preciso do Josh pra ver o filme.
AAAA. Deus, por quê? Por que tiraste meu único Melhor Amigo Colorido Para Sempre
de mim?
Felizmente, não demorou muito para a
Jennifer mostrar sua verdadeira face cobral (Co-bral: s.f. Que vem da cobra; De cobra. –
Informação tirada do Dicionário Doido da Hayley) para Josh.
Infelizmente, ele ficou muito triste
por perder Jennifer. E não tem nada pior do que um Melhor Amigo Colorido Para
Sempre magoado.
*****
Era um sábado.
Coloquei o celular para despertar às
três horas da tarde. Não estava a fim de dormir até as cinco da tarde. Tá
pensando que eu sou o quê? Uma preguiçosa? É doido, é. Tenho que manter meus
bons hábitos, entre eles, acordar cedo.
Porém Josh chegou às duas e meia e
tocou o interfone da casa. Saí.
— Quem é que têm a audácia de me
acordar as duas e meia da madrugada? — Abri a porta e Josh estava com o olhinho
pequeno e inchado.
— Me desculpe, Hayley. Volta a ser
minha Melhor Amiga Colorida Para Sempre? — Ele disse olhando para baixo.
Siiiiiiiiiiiiiim!!!
Eu volto!!!
— O que houve com a Jennifer?
— Ela não presta. Hayley, você é a
única menina no mundo que é verdadeiramente legal.
— Awn, Josh. — Fui até ele e o abracei.
Ele chorou no meu ombro.
Aquela safada fez meu bebê chorar.
Que o cão a leve para sua casa.
Fiz ele entrar em casa. Enquanto eu
fazia o brigadeiro, Josh me contava o que a vaca tinha feito para ele.
— Ela estava agarrada com o Andy,
Hayley. E quando eu cheguei, ela não disse nada, e ainda xingou você! Eu não
acredito, meu... Como eu fui burro!
— Você não foi burro, Josh. Isso
acontece com quem se apaixona. É normal. Todo casal passa por isso. — Cheguei
perto dele e acariciei seu rosto.
— Eu queria me apaixonar por você. Você
é a única garota que presta.
Ri disso.
— Acho que eu não presto tanto assim...
— disse e joguei brigadeiro no nariz dele.
E terminamos a tarde rindo, brincando,
comendo, e beijando.
*****
Os meses foram se passando e a nossa
amizade ia ficando cada vez mais e mais forte.
Eu já me sentia feliz novamente. Feliz
como você, quando seu irmão mais novo cresce e em vez que querer assistir
Lazytown ou Backyardigans, se oferece para lavar a louça.
Não era sempre que a gente se
encontrava que nós nos beijávamos. Era só quando nós dois estávamos a fim. Josh
ainda era meu melhor amigo e eu a melhor amiga dele. Nós fazíamos coisas de
melhores amigos, não de namorados.
Acontece que nesse dia, aconteceu uma
tragédia. Essa tragédia é denominada TMVMMACPS (tente pronunciar). Tirei Minha Virgindade com Meu Melhor Amigo Colorido Para Sempre.
*****
Estava em casa. Meu cabelo estava com o
resto do tratamento que fiz para a festa da Becca — que foi um dia antes — e
meu rosto com o resto da maquiagem também.
Acordei em cima de Josh que dormia tão
profundamente que parecia estar em coma. Minha cabeça tinha uma leve dor e eu
estava meio tonta.
Não devia ter tomado aquele ponche com
gosto de álcool...
Ontem, as três da madrugada, eu e Josh
saímos da festa. Era no salão do melhor colégio particular da cidade. Era
grande pra baralho. Tinha muita coisa legal. Enfim, saímos da festa e como a
casa de Josh fica perto de onde Judas perdeu os All Stars, ele decidiu passar a
noite na minha. Chegando em casa nós só caímos na cama como dois adolescentes
bêbados. Peraí, é isso que nós somos.
Me levantei e fui direto para o
chuveiro. Estava cheirando a suor de todos os habitantes do planeta terra.
Peguei minha toalha e tomei um banho
sem longo, sem me preocupar com o aquecimento global ou a conta de água da
minha mãe. Ao sair do banheiro fui até o meu quarto com o corpo enrolado numa
toalha. Ia pegar minha roupa.
Josh estava sentado na cama, com cara
de sono, passando uma mão no olho.
— Bom dia. — eu disse.
— Já são mais de 8 horas?
— Josh, são duas da tarde.
— Ahn.
Ele fica muito lindo com cara de sono,
vale frisar.
— Me dá um beijinho?
— Escova os dentes primeiro, vai. —
Pedi e ele assentiu. Foi até o banheiro e voltou rapidinho. Eu estava com o
corpo enrolado no roupão, apenas escolhendo uma roupa. Ele agarrou a minha
cintura e começou a beijar meu pescoço.
— Você me deve um beijinho. — ele
sussurrou no meu ouvido, o que me fez arrepiar.
Virei de frente e o beijei. O beijo
começou a ficar urgente. Ele enfiou a mão por dentro do roupão e passou a mão
pela minha cintura. Quando os pulmões pediram por ar, ele se desprendeu e
começou a beijar meu pescoço. Suas mãos já tinham estado em todo o meu corpo nu
por baixo do roupão, até que ele chegou a minha virilha. Ele começou a fazer
movimentos com as mãos o que me fez gemer baixinho. Aqueles olhos castanhos
penetrantes encararam os meus. Eles pediam permissão.
Eu apenas o puxei para outro beijo.
Josh com delicadeza tirou meu roupão,
deixando meu corpo, ainda com partículas de água, à mostra. Me deitou na cama e
começou a beijar meu pescoço, deixando mordidinhas e chupões. Foi passando a
língua pelo meu corpo até chegar nos seios. Ele distribuiu beijinhos e começou
a sugá-los. Gemi mais alto.
O contraste de sua língua com seus
lábios e aquele piercing era simplesmente incrível.
Voltou e começou a beijar minha boca,
com muito ardor. Eu tirei sua camisa e passei minha mão pelas suas costas, sem
deixar marcas. Passei minha mão pela sua barriga e então, abaixando um pouco
mais encontrei seu membro que já estava rígido dentro da calça. Apertei sem
machucá-lo e ele gemeu.
Ele mesmo tirou a calça junto com a
cueca ficando do jeitinho que veio ao mundo.
Nos beijamos novamente. Já não existia
mais distância entre os nossos corpos. Estávamos colados.
Ele chegou aos meus ouvidos e disse:
— Não faço nada se você não quiser.
— Eu quero.
Ele sorriu malicioso e se desprendeu
por um segundo para pegar a camisinha — que convenientemente estava no bolso de
sua calça —. Encapou-se e me deitou novamente na cama.
Nessa hora uma pitada de medo me
atingiu. Eu era virgem. E... ia doer.
Ele colocou o começo de seu membro
dentro de mim, fazendo movimentos devagar. Quando ia enfiá-lo inteiro ele não
conseguiu.
— Relaxa... eu nunca vou te machucar. —
Ele disse baixinho.
Tentei me livrar de um pouco da tensão
no meu corpo, e acho que funcionou.
Ele entrou dentro de mim por inteiro,
fazendo uma dor enorme aparecer. Gritei. Estava doendo.
Ele beijou minha boca e disse que ia
passar.
Fez outro movimento. Mais dor.
Na terceira vez, um líquido saiu. Algo
misturado com sangue.
Ele trocou de camisinha e reiniciou os
movimentos.
Só que dessa vez estavam muito
melhores. Muito.
Parecia que havia um chama dentro de
mim.
Ele fazia movimentos devagar e
compassado. Eu queria mais.
Cada vez que ele entrava dentro de mim
eu cravava minhas unhas nas costas dele.
Os movimentos passaram a ser maiores e
mais rápidos. Com um tempo, eu já não sentia mais forças. Havia chegado até o
meu limite.
E parece que ele também. Se desprendeu
de mim e o esperma saiu dentro do preservativo. Ele tirou, amarrou e deixou num
canto do quarto. Logo depois se deitou ao meu lado. Estávamos ofegantes.
OH MINHA SANTA
PERNILONGA, O QUE EU FIZ?!?!?!
PONTE QUE PARTIU, ACABEI DE TRANSAR COM
MEU MELHOR AMIGO.
ISSO NÃO É CERTO, MEU DEUS, ISSO NÃO É
CERTO. Ai, minha nossa senhora das meninas dos cabelos tingidos, EU VOU PRO
INFERNO!
Já era errado agarrar meu melhor amigo,
mas agora, eu FIZ SEXO COM ELE. Oh minha santa mãe Joana, oh my Gosh.
E o pior de tudo: EU AMEI. EU QUERIA
MAIS. Eu quero mais. NÃÃO! Oh Deus. Eu não presto, eu sou a pior pessoa do
mundo.
— Oh... — Josh — ...eu... eu... nós...
fizemos?
— É... — eu disse com um semblante
apavorado. — Josh, isso não é certo... era pra gente se beijar de vez
enquando... isso faz parte do protocolo de amizade colorida?
— Talvez... o que haja entre a gente
não seja mais apenas amizade, Hayles.
— Como?
— Acho que estou me apaixonando por
você.
Éar... isso muda muita coisa.
— Você se apaixonou por mim?
— Não transaria com alguém por quem eu
não estivesse apaixonado. Por mais que eu confie em você... Você... sente
alguma coisa por mim alem da amizade?
— Se você fosse apenas meu amigo eu
jamais ficaria desse jeito com você. Mas... eu não quero que você pare de ser
meu amigo.
— Nossa relação de amizade não precisa
mudar. Fizemos um pacto. Mas no pacto não dizia o que aconteceria se nós nos
apaixonássemos.
— É...
— Hayles?
— Eu.
— Eu amo você. Muito.
Me virei na cama e me apoiei em seu
peito nu.
— Eu também te amo. Muito. — O beijei
calmamente. Pela primeira vez no dia. — Eu não consigo ver minha vida sem você,
sem a sua amizade, sem as suas palhaçadas, sem os teus beijos...
— Então vamos fazer isso durar para
sempre.
— Melhores Amigos Coloridos Para
Sempre. Eu te amo.
Eu sou Hayley Williams, e eu transei
com meu melhor amigo.
Ele é Josh Farro. Meu namorado, amante,
confidente, companheiro. Mas acima de tudo, meu Melhor Amigo. E eu o amo.
AHHH MEU VIDRO DE MOSTARDA!! SARINHA VOCÊ RESPOSTOU A MELHOR ONE JÁ ESCRITA DEPOIS DE FIGHT FOR ME!!!! DÁ CÁ UM ABRAÇO. ~abraça Sarits~
ResponderExcluirGente, eu acho essa one a coisa perfeita. E é engraçada, e me dá vontade de te matar por você falar que é ruim. Mas eu não faço isso porque sou uma ninja da paz.
Enfim... Já falei que amo essa one, ela tinha meu review no Nyah e that's it.
Obrigada novamente, amor. Preciso fazer mais campanhas.
Xoxox
Giovanna
kd os comentários aqui xent. EU COMENTO.
ResponderExcluirAI DEUS <33333333333 QUE SAUDADES DESSA FIC.
Pfvr ela é muito..... AMOR AOIJEASKJALIHE PASHOAJEAISU
amo essa one. Sem mais. Dá pra ver a diferença de narrativa e etc (mesmo que tenha sido reescrita, idk se foi) MAS AINDA É MT AMOR E EU AMO ESSA ONDE 'KAY
AIEJQAPSAJOIRHEASOPIA~ÇLEJKASOP
amo apns.