22 de set. de 2012

Capítulo 1

Everything will be alright



O garoto de olhos azuis e cabelos castanhos claro estava andando pelas ruas com uma mochila nas costas. Em seus ouvidos, ecoava o som de sua banda preferida — que por acaso, era a banda desconhecida de seu pai. Em sua mão, um outro volume. Seu violão estava por dentro daquela capa preta.
Estava indo em direção a sua primeira apresentação musical. Estava tenso, porém, confiante. Queria mostrar sua voz e capacidade para tocar aquele instrumento para todos, tanto os colegas de sua escola, quanto seus amigos e parentes mais distantes. Mas a verdade é que ele queria que apenas uma garota o notasse de verdade. É, talvez quando ela o visse tocando aquela música que ele compusera se apaixonasse perdidamente por ele também. Bem, talvez.
O sol quase se punha e as mãos de Luke soavam. Acabara de sair da loja de instrumentos musicais que ficava consideravelmente longe de seu bairro. O mesmo bairro em que ela também morava. E o mesmo bairro onde aconteceria a festa de aniversário de quinze anos dela.
“Vamos lá, cara.” Ele murmurou para si mesmo. “Não pode ser tão difícil. Vocês dois se casaram quando crianças... Tudo bem, eram apenas dois bebês e logo depois isso foi esquecido, mas... Ela ainda é sua melhor amiga. Não pode ser tão difícil.”
Ele respirou fundo e acelerou o passo, enquanto a mãe da garota gritava em seus ouvidos. Cantarolou a letra de Misery Business enquanto quase corria para chegar em casa.
Após poucos minutos, ele adentrou sua casa.
— E aí, cara. — Seu pai disse, fazendo-o abrir seu melhor sorriso.
Luke sabia que tinha o melhor pai do mundo.
— Ei, cara. — Retribuiu no mesmo tom, fazendo Jeremy sorrir.
— Desempenou o braço do violão? — Ele perguntou.
— Sim, e o cara só me cobrou 15 dólares...
— Legal. — Jeremy sorriu. — Vai mesmo tocar na festa da Sophie hoje?
— Vou. — Ele disse e ignorou o pequeno arrepio que passou pela sua espinha.
— Que música?
— Surpresa, pai. — Luke sorriu nervoso.
— Senta aqui, vai. — Jeremy se afastou e deu dois tapinhas na almofada, para o filho sentar. Luke suspirou, olhou para o lado e retirou a mochila das costas, jogando-a no tapete e sentando-se ao lado do pai.
Luke o olhou.
— Tá... — Jeremy olhou para o teto, procurando as palavras certas para começar a conversa com o filho. — Você... gosta da Sophie?
Luke olhou o pai com susto. Não esperava aquela pergunta.
— Por que está me perguntando isso?
— Sei lá. Você tem andado estranho desde que ela voltou. — Jeremy olhou para o lado.
— Impressão sua, pai. — Luke sorriu rapidamente, nervoso.
— Você não me respondeu; Gosta dela?
— Claro... ela... é... ou pelo menos era a minha melhor amiga... — Luke coçou a nuca.
Ele sempre fazia isso quando ficava nervoso.
— Não desse jeito, filho, não se faça de bobo. — Jeremy sorriu.
— Talvez. — Ele murmurou, sem saber o que dizer.
— Deus, você é complicado como a sua mãe. — Jeremy bufou e Luke sorriu de canto.
— Não sou, eu só... — Deixou a frase morrer.
— Não precisa esconder de mim.
— Ok, talvez eu goste dela. — Disse rapidamente. — Talvez eu goste muito dela.
— Eu sabia! — Jeremy riu e deu um tapa nas costas do filho, que cambaleou para frente.
— Mas... talvez ela não goste de mim... — Luke disse e sorriu novamente. Ele tinha essa outra mania de sorrir quando era completamente desnecessário.
— Por que não? — Jeremy disse. — Cara, você tem quase dezessete, é atlético, tão bonito quanto o seu pai, e ainda toca violão perfeitamente, como o seu pai! — Luke riu. — Se eu fosse uma garota até eu me apaixonaria por você.
— Tá, pai. Chega. — Luke disse, gargalhando. — É só que... sei lá, ela está diferente desde que voltou... Tão mais segura de si, e mais inteligente, e mais carinhosa, e mais... — Ele deixou a frase morrer.
— ...sexy? — Jeremy terminou fazendo o filho gargalhar.
— É. — Murmurou ainda rindo e coçando a nuca. — Sei lá.
— Mas vocês viveram juntos até os dez anos, filho. Vocês se casaram, lembra?
— Lembro, claro que lembro. — Ele disse, olhando para baixo. — E ela também lembra... Eu sei que sim, por que conversei sobre isso com ela no primeiro dia depois que ela voltou, mas... Ela disse: “Nossa! Eu quase me esqueci disso. Bons tempos... crianças são bobas, né?”.
— Ahn... — Jeremy disse.
— Eu... eu espero que quando ela ver a minha música... se lembre do que ela sente por mim...
— Isso acontecerá, filho. Pode ter certeza.
Luke sorriu nervoso novamente, tentando passar segurança para o seu pai.
— Vou tomar um banho, ok? — Ele disse e seu pai concordou. — Onde está a mãe?
— Ela ligou e disse que vai sair mais tarde do trabalho, mas chega a tempo pra festa da minha nora.
— Pai! — Ele o repreendeu, sorrindo.
— Que foi? — Jeremy riu. — Vai tomar seu banho, Luke.
Ele fez que não com a cabeça e subiu as escadas. Entrou em seu quarto e retirou o violão da capa, deixando-o em cima da cama. Suspirou e abriu o guarda-roupas.
Decidiu usar sua camiseta xadrez verde — a mesma que Sophie trouxera para ele de seu intercâmbio na Inglaterra. Era a camiseta que ele mais gostava.
Ela também havia trazido presentes para toda a sua família, mas... Aquela camiseta o fazia se sentir confiante... E era isso que ele precisava.
Pegou sua calça jeans azul meio folgada e seu tênis nike. Colocou as roupas em cima da cama, junto de seu violão, e foi até o banheiro.
Enquanto a água fazia seu caminho pelo corpo definido do adolescente, ele se lembrava de sua infância com Sophie. Ah, era fato que eles se amavam. Mas para ela era apenas “coisa de criança”. Apenas uma brincadeira... uma inocente brincadeira.
Lembrou-se da forma que sofreu na despedida. Ela havia ganhado um intercâmbio na melhor escola de Londres e mesmo que Hayley não quisesse deixá-la ir viver sozinha num país distante, Josh a convenceu. E a própria Sophie ficou feliz com a idéia de estudar longe... Feliz em parte, porque deixar seu melhor amigo e seus amados irmãos foi a coisa mais difícil que já fizera na vida.
Luke não queria que ela fosse e sofreu muito. Mas ela prometeu escrever sempre e mandar sempre email’s. Ela nunca deixou de fazer isso, mas... Não era igual. Uma conversa por skype ou uma carta perfumada nunca era a mesma coisa que tê-la ali, brincando com ele.
Quatro anos se passaram e ela voltara para Nashville. Isso porque em suas férias, invés dela voltar para os EUA, a família dela ia para a Inglaterra. Fazia dois meses que ela voltara definitivamente. Apenas dois meses para o rapaz de dezesseis anos entender que o que ele sempre sentiu pela filha do General era... amor.
Depois de passar o xampu pelos cabelos pouco grandes e enxágua-los, Luke desligou a ducha. Amarrou a toalha em sua cintura e desembaçou o espelho do banheiro.
Seu pai tinha razão... Ele era extremamente bonito. E reconhecia isso.
Os olhos azuis eram quase tão claros como os de Jeremy. O formato do rosto também lembrava o pai. Seus cabelos eram castanhos claros e vez ou outra caíam aos olhos. Seu corpo era bem formado para um garoto de dezesseis anos. Ele era inteligente e atencioso. Por que Sophie não iria querê-lo?
Ah, claro. A velha timidez. Luke reconhecia que era tímido ao extremo e apenas se soltava quando estava na companhia de Dan ou Nate. Dan era seu melhor amigo encrenca, e Nate, o pequeno militar que tinha como esporte preferido dar socos em qualquer coisa. Nate era três anos mais novo que Dan e Luke, mas ele era bem precoce. Tinha treze anos, adorava falar, tocar sua bendita guitarra e lutar em ringue com qualquer garoto que aparecesse. Era alto e atlético e de fato, ninguém acreditava que aquele rapaz tinha apenas treze anos de idade. É claro que Nate, quando ia se apresentar para alguma garota, arrumava quinze rapidamente. Vai saber.
Eles três estudavam na mesma escola. Luke estava no segundo ano junto com Dan, e Nate fazia a oitava série. Luke considerava o garoto mais novo como um irmão, pela proximidade que a família Davis sempre manteu com a família Farro. Por isso eles eram bastante grudados.
Luke se olhou outra vez no espelho e sentiu sua barriga doer de ansiedade. Estava quase na hora...
Foi até o seu quarto e vestiu-se, deixando seu tênis bem amarrado e gastando um bocado de perfume masculino importado que seu pai lhe deu no último natal. Foi até o espelho e passou a mão pelos cabelos, deixando-os com um aspecto desarrumado, porém bonito.
Pegou o violão por cima da cama e passou a correia pelos ombros. Fez a primeira nota.
Repassou toda a música e respirou fundo. Olhou no relógio-despertador em sua cama e notou que já passavam das oito da noite. Estava — quase — atrasado.
— Vamos lá. — Ele murmurou baixo para si mesmo e jogou o violão para as costas.
Desceu as escadas rapidamente e notou que o pai não estava na sala. Decidiu gritar.
— Pai! Estou indo na casa da tia Hayley, tá?
— Ok! — Ele ouviu o grito abafado de Jeremy e fechou a porta da frente, indo em direção a casa ao lado.
— Year, man! — Luke escutou o grito de um garoto e se afastou rapidamente, para que Nate não caísse em cima dele.
— Ah, cara, volta aqui!
— Não, você vai empenar o braço do meu violão de novo, molequinho. — Luke disse sorrindo e sentiu o braço esquerdo arder. Nate o havia dado um soco.
— Cale a boca. — Ele bufou. — Se não eu quebro esse violão de vez e te quebro também.
Luke fez que não com a cabeça e decidiu não revidar o soco.
Nate se fazia de durão e brigão, mas Luke sabia que ele era um rapaz legal. Só queria ser um idiota.
Assim como Josh em sua idade, certo?
Luke adentrou a casa e deu de cara com ela. Abriu a boca ao notar que... bem, o seu cabelo estava vermelho. Muito vermelho.
— Uau, Luke. — Ela disse, levando uma mão a boca. — Tá todo gatinho, hein?! Aposto que quer impressionar uma garota. — Ela sorriu e deu de ombros.
É, acertou.
— Gatinho nada. — Ele corou. — Mas... desde quando o seu...
— ...cabelo é vermelho? — Ela riu. — Minha mãe deixou. Eu sempre quis, de verdade. E ela prometeu continuar com o laranja até que eu mude de cor. — Novamente riu. — E esse violão aí?
— Eu... — Ele pigarreou. — Tia Hayley pediu pra eu tocar um pouco, sabe, animar a galera. — Ele fez uns gestos com as mãos.
— Certo... — Ela mordeu o lábio inferior. — Se precisar de uma linha pro teclado, é só pedir.
Ele gargalhou.
— Claro. — Ele coçou a nuca. — Mas antes eu quero tocar uma música sozinho.
— Hum. — Ela murmurou. — Sem problema. — Sorriu.
Luke sabia que era absolutamente fácil se prender naquele belo sorriso da garota.
Sophie tinha um sorriso muito cativante. Seus dentes da frente eram levemente separados e isso dava o seu charme. Seu olhos castanhos eram profundos e fazia-se perder. Seu corpo era pequeno, porém nada frágil. Ela era branca como a mãe e agora, tinha os cabelos dela também.
— Ei, fica à vontade. Eu vou falar com o carinha do som, né. Daqui a pouco o resto dos convidados começam a chegar.
— Ok. — Ele concordou e sorriu, ao vê-la sair.
É, ele estava apaixonado.
Passou a admirar o lugar. Tudo bem, a casa dos Farro era grande e ele sabia disso, mas... tanto?
Os móveis haviam saído daquela sala de estar e agora só havia um pequeno palanque de madeira. Ao lado, uma mesa com vários doces e um bolo bem grande, escrito “Happy BDay Sophie”.
Certo, a mãe dela era boa no que fazia.
As luzes da sala estavam acesas, mas ele podia ver o jogo de luzes implantado no canto superior da sala. Apagassem as luzes, aquilo virava uma boate.
Luke foi andando até o palanque e subiu. Colocou seu violão no suporte.
— Oi, sou Brad. — O rapaz que mexia num notebook, também no palanque, atrás de uns fios e caixas de som disse.
— Luke. — Ele respondeu.
— Vai tocar isso aí pra nós, Luke?
— Year. — Ele olhou para o lado. — E você, é o DJ?
— É, mais ou menos. — Brad concordou.
Luke sabia quem era ele. Brad era um rapaz do terceiro ano de sua escola. Ele era bem grande e parecia estar sempre com seu smartphone a mão. Era inteligente e jogava basquete no time.
— Boa sorte com o violão.
— Valeu. — Luke agradeceu.
Mesmo sendo simpático (nem tanto, afinal, ele não olhou no rosto de Luke. Conversava mas não deixava de prestar atenção em seu computador), Brad não o passava uma boa imagem... Não totalmente. Ele não se sentia confortável perto de Brad.
— Quer plugar logo? — Brad novamente disse sem o olhar.
— Sim, claro. — Ele respondeu e Brad finalmente o olhou, pegando um cabo preto e entregando para o rapaz.
— É só colocar na primeira entrada e...
— Eu sei. — Luke o cortou. Brad levantou as sobrancelhas rapidamente e voltou a atenção para o seu computador.
Luke terminou de ligar seu violão e ajustou o som.
— Ei, Luke! — Ele escutou uma voz fina o chamar. Olhou para o lado e viu Joe se aproximar.
Ele agora tinha dez anos. Seu rosto sapeca não mudara nada. Apenas suas manhas para conseguir sair de uma enrascada haviam melhorado.
— Oi, Joe. — Luke sorriu, pulando do palanque e tocando a mão do pequeno garoto.
— Tudo bem?
— Sim, e você?
— Tou legal, cara. — Luke riu. A voz de Joseph fina tentando ser legal e falando gírias era engraçada. — Você viu a minha irmã?
— Ela subiu as escadas depois de falar com o rapaz ali...
— Ah, saquei. — Luke riu de canto. — Falou, mano.
— Tchau Joe. — Joseph subiu as escadas.
Sem ter o que fazer na sala, Luke se dirigiu a cozinha. Hayley estava brigando com alguém. Parecia uma cozinheira. Típico dela quando está promovendo algo, mesmo que seja a festa de sua própria filha.
— Ei, Tia Hayles. — Ele sorriu e Hayley, ao vê-lo, também fez o mesmo. Abraçou-o.
— Oi Luke, nossa, você está cheiroso. — Ela sorriu, enquanto segurava os ombros do rapaz corado. Logo soltou-o. — Cadê o seu pai?
— Ele vem quando minha mãe chegar.
— Ah, claro. Ela estava tendo uma reunião com o Nicky hoje...
— Pois é. — Ele colocou as mãos nos bolsos. — Posso ajudar em alguma coisa?
Hayley sorriu. Sabia que o filho de Katt era exatamente igual a mãe. Não conseguia ficar parado e gostava de ajudar a fazer o que fosse.
Luke acabou ajudando Hayley com os últimos preparativos da festa. Logo Josh chegou do quartel e Jeremy chegou com Katt. Dakotah e Taylor chegaram também com a pequena Claire nos braços. Ela tinha apenas cinco meses de vida.
Eles só tiveram filhos naquela época por que descobriram que Dakotah tinha um problema nos ovários. Taylor e ela gastaram horrores para conseguir a tão esperada e amada filha, que agora, estava saudável.
Luke conversava com Nate, sentado no pequeno palanque, após terminar tudo o que Hayley pedira para ele fazer. Então eles foram interrompidos por uma voz.
— Yeeear! Preparem-se, gatinhas, por que o lindo chegou. Cadê a festa? Tunt-tunt-tunt. — O garoto moreno entrou na casa dançando algo que era para ser uma música eletrônica. Os garotos riram. — Ué, cadê o povo? Cadê as gatinhas?
— Ei Dan. — Luke riu. — Ainda não chegaram, cara.
— Mas essa festa não era pra começar nove e meia? Eu saí de casa nove e quarenta e cinco, amigo.
— São oito e cinqüenta, retardado. — Nate disse olhando estranho para o garoto.
— Não, cara, eu tenho certeza que são mais de nove e meia e... — Luke apontou para o relógio de parede. — Oito e cinqüenta. — Ele respirou fundo. — Droga, mãe. — Ele fungou, fazendo Luke rir. — Tudo certo! Por que com Daniel é assim que a parada funciona. O primeiro a chegar e o último a sair, year.
Dan era um rapaz moreno exótico bem bonito. Era o rei das palhaçadas e pegadinhas de todas as formas e, claro, se achava a pessoa mais linda do universo.
— O primeiro a chegar foi o Luke. — Nate sorriu.
Implicar com Dan era sua maior alegria.
— Lógico, né, pirralho. Ele mora aqui do lado.
— Você vai ver o pirralho no meio da tua fuça, seu idiota. — Nate ameaçou e fechou o punho, indo para cima do amigo e começando a socá-lo.
— NATHANIEL! — Nate escutou a voz grave do pai e parou de socar o rosto de Dan. — O que eu te falei sobre brigas?
— Ele me provocou, pai. — Nate sorriu de canto. — E eu só estava brincando. Até parece que se fosse pra bater de verdade não haveria uma poça de sangue no chão.
Josh segurou-se para não rir.
Segurou-se muito.
Muito mesmo.
— Vem cá. — Ele bufou e pegou o braço do filho. Quem visse diria que ele lhe daria uma surra.
O arrastou até o corredor.
— Que foi, pai?
— Você sabe que sua mãe não gosta de te ver brigando. Ela acabou de me chamar a atenção e dizer pra vir te dar uma bronca. Então eu vou fingir que estou gritando e você abaixa a cabeça.
— Ok.
— E QUERO DEIXAR ISSO BEM CLARO, OUVIU, NATHANIEL WILLIAMS FARRO, NADA DE BRIGAS! OU VOCÊ VAI VER O QUE É VALENTIA COMIGO, OUVIU?
— Desculpa, pai. — Ele disse com voz chorosa e Josh piscou um olho.
— ACHO BOM. — Ele saiu de perto do filho e Nate voltou para perto dos amigos.
A verdade é que Josh gostava do jeito de valentão do filho. Conhecia Nate melhor do que ninguém e também sabia que ele era amoroso.
Outra verdade é que Josh simplesmente não conseguia bronquear os filhos. Que diga Joseph.
Logo mais convidados começaram a chegar e a festa começou a ficar mais animada. Apesar de haverem adultos (esses, apenas os pais de Soph, de Luke e de Claire), os adolescentes estavam bem animados.
Sophie ainda não havia descido (segundo Hayley, estava se arrumando). E toda vez que Luke pensava nela e no que ia fazer sentia o estômago revirar.
Era um plano simples. Tocar sua música olhando para ela e quando fosse entregar o seu presente, abrir seu coração. Se é que isso seria necessário.
Tudo daria certo.

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