▒ Well, this is a promise. ▒
Oi! Estamos aqui, agora, e vocês estão prestes a ler uma coisa
extremamente boba. Anyway, o que seria da vida sem a bobeira?
POASKPAOSKAPSOK vamos lá. Sex and Stuff, na tradução literal, é algo
como "sexo e essas coisas". O "stuff" no inglês dá uma
ideia de que é vago, de que segue, de que não é tão importante. Portanto, aí
está a alma do título da fic. Apesar dos personagens transarem de vez enquanto,
a ideia é que isso não tenha assim tanta importancia e não influam na vida
deles.
TÁ, VCS SABEM QUE ELES VÃO SER AMIGUINHOS COLORIDOS, mas não esperem que
isso acontecerá aqui nesse chap. Assim, tipo, eu sou bem apressada e não tenho
problemas pra esperar, mas é necessário arrumar a bagunça. Mesmo sem hentai,
garanto um capítulo gostoso de ler.
Que mais? Bem, eu inspirei parte dessa fic nos filmes "Ele Não Está
Tão A Fim De Você" e "Amizade Colorida", portanto, se vocês
acharem alguma coisinha parecida com eles, não me julguem. Claro que não vai
ter nada plágio, mas eles são uma inspiração, parte da base. Conseguem
entender?
Acho que no básico é isso. Boa leitura *U*
“Maldita
dopamina”, ela
pensou ao mesmo tempo em que as palavras “a
desgraça da minha cerveja vai esquentar” passaram pela mente dele. Sem que
percebessem, ambos deixaram-se suspirar, irritados pela demora na fila e pelo
rumo que suas vidas amorosas haviam tomado.
Ora, quem nunca teve o coração partido?
Todos os indivíduos que aguardavam impacientemente sua vez de pagar as
mercadorias naquela fila de supermercado, algum dia, ficaram dizimados e
estraçalhados por esse sentimento infeliz e inescrupuloso chamado amor. A
diferença dessas pessoas para Zachary Farro e Dalilah White era, simplesmente,
que suas decepções não eram tão recentes.
—
Mas que porcaria de fila que não anda! — nosso principal, Zac, gritou, sem
saber que seu cérebro liberava adrenalina em suas veias para que ele pudesse
ficar irritado. Com o peito arfando e pensamentos impacientes correndo a mente,
o homem não estava se importando se seria um pé no saco.
Sua ex-namorada estava transando com seu
chefe após uma semana do término e ele ainda tinha que pegar uma fila
quilométrica de supermercado para pagar umas porcarias de cervejas! Tudo não
estava ruim o suficiente?
— Só por que meu dia estava ótimo — bufou
Dalilah, enfiada em seu moletom cinza de Harvard — uma das boas lembranças que tinha
da faculdade de Estudos Literários —, o cabelo castanho claro amarrado em um
rabo de cavalo malfeito por que ela tivera preguiça de pentear, os olhos
castanhos-sem-graça sem uma gota de lápis de olho, que geralmente lhe dava um
ar menos adolescente. Mesmo aos vinte e três anos, ela ainda escutava frases
como “achei que você tinha dezesseis!”.
Imbecis cegos. Eram ótimos para dizer que
ela tinha dez anos a menos do que o normal, ou analisá-la de pé a cabeça e
dizer belas orações como: “você engordou”. Ela revirou os olhos. Que se dane a
dieta. Depois do que passara, ela enfrentaria a fila quilométrica e comeria as
porcarias de suas barras de chocolate enquanto via pela milésima vez as
adaptações dos romances de Nicholas Sparks ou O Morro dos Ventos Uivantes do
ano de 1939. Na opinião de Lila, a melhor das adaptações do clássico.
— Só o seu, por que o meu ‘tá uma merda —
Zac disse para a garota a sua frente, que carregava uma cestinha azul com
sorvete de creme e umas cinco barras de Hersheys.
Dalilah precisou revirar os olhos. Estava
cercada de idiotas.
— Foi ironia — murmurou ela, querendo
sentar aquele homem esquisito em sua sala de aula e explicar-lhe todas as
figuras de linguagem que existiam. Que ser não conseguia entender sarcasmo?
Zac, por sua vez, pensou em responder, mas
decidiu ignorar e dirigir um dar de ombros para a mulher, embora ela estivesse
a sua frente. Preocupou-se com suas Heinekens e passou a ponta dos dedos
lentamente pela primeira garrafa, que já entrara em processo de condensação. O
calor de seus dedos deixou uma marca na garrafa e ele notou que ela já não
estava suficientemente gelada.
Dor de cotovelo e cerveja quente. Que
beleza. Agora só faltava o filme pornô de péssima qualidade.
— Vamos andar logo com isso aí, por favor!
Eu ‘tô com pressa! — gritou ele de novo, irritado e ferido. Escutou um punhado
de palavrões das pessoas que esperavam na fila assim como ele. Pôde ver o caixa
revirando os olhos.
— Talvez se você calasse a boca, a fila
andasse mais rápido — disse novamente a garota a sua frente, provocando-o. Zac
abriu a boca em indignação.
— Talvez se você cuidasse da sua vida, seu
dia passaria de ótimo a maravilhoso! — retrucou ele, fazendo a garota virar-se
e encará-lo como se ele houvesse acabado de xingar sua mãe de vadia.
— Ah, mas meu dia com certeza passaria de
ótimo a maravilhoso se você não estivesse aqui! — contrapôs ela, a voz entoada
com toda a ironia que tinha dentro de si.
Claro que tudo o que Dalilah precisava para
hoje era uma discussão com um homem. Quer saber? Ótimo. Ela estava querendo
mandar alguém à merda mesmo.
— Consigo notar pela sua compra. O que tem
para hoje além de sorvete e chocolate? Filme romântico imbecil e choro
compulsivo por que seu príncipe encantado não te quer?
Oh, agora ele havia tocado em um ponto
delicado. Dalilah sentiu o sangue ser substituído por ácido nas veias,
queimando seu corpo de um modo imensurável. Quase desejou em voz alta que
aquele homem fosse tomar naquele lugar.
— Parabéns pelo palpite. Mas e você? O que
será que tem para hoje além de encher a cara de cerveja? Filme pornô com a
versão vadia da sua ex-namorada e diversãozinha com a sua mão?
Zac desfez o meio sorriso que anteriormente
pairava em seu rosto. Mas que filha da mãe! O que aquela mulher pensava que era
para falar com ele daquele jeito? Mal o conhecia! Desgraçada!
— Oh, baby, me desculpe se magoei seus sentimentos.
Sei que as mulheres carentes têm uma necessidade esquisita de inibir a falta de
sexo com carboidratos — disse ele, dando ombros, não ligando para os risinhos
que três senhoras deixavam-se dar enquanto prestigiavam a discussão em primeira
mão. Antes que a mulher voltasse a falar alguma coisa, Zac bufou: — Essa
desgraça de fila não vai andar?! Eu vou ter que sair correndo sem pagar!
Mas ao invés de fulminá-lo com os olhos ou
xingá-lo de todos os palavrões existentes, Zac viu a mulher dar uma risada
gostosa.
— Sabe, você podia ser menos escandaloso.
Mulheres não gostam de homens que chamam mais atenção que elas próprias.
Zac também deixou-se rir.
— E homens não gostam de mulheres gordas.
O.K. Agora ele estava
oficialmente morto.
— Antes gorda do que com cirrose — ela
fulminou-o com os olhos, desejando mais do que nunca ter visão de raio laser e
fritar a testa daquele maldito homem idiota.
[...]
— Isso é interessante. Estranho, porém,
interessante.
— É gostoso.
— É... peculiar.
— Para de falar difícil.
Dalilah sorriu, deslizando a língua pelos
lábios enquanto o sabor de cevada, chocolate e baunilha dominavam seu paladar.
A brincadeira já estava deixando-a tonta, mas a estranha mistura era
peculiarmente deliciosa. Não queria parar.
— Estou na minha casa — contrapôs ela,
focando sua atenção no Zac Efron que aparecia lindamente na sua tevê antiga de
vinte e nove polegadas —, posso falar o que bem quiser.
— Alguém já te disse que você é uma chata?
— Você. Umas oito mil vezes — ela segurou o
pote de sorvete de creme, colocou meio pedacinho de Hersheys e enfiou na boca,
regando tudo com um gole quente de Heineken. Zac Efron gritava e nadava. Para
ela, Logan estava salvando o pequeno Ben, filho de Beth. Para ele, o cara do
High School Musical milagrosamente não estava jogando basquete.
— Só estou aqui há duas horas e meia. Não
tive tempo para te chamar de chata oito mil vezes — disse ele, enfiando uma
colher de sorvete na boca e regando-a a cerveja, como Dalilah fazia. — Não por
falta de oportunidade, é claro.
Dalilah revirou os olhos. Não entendia como
conseguia aturar a presença de Zac (não o Efron) ali ao lado dela, falando o
filme inteiro. Ela iria ter de romper o trato, desse jeito.
— Cale a boca, vamos ver o resto — disse
ela, terminando sua Heineken e levantando-se de seu sofá cama para colocar a
garrafa na mesa de centro, já abarrotada de porcarias. — Está quase no fim.
Zac revirou os olhos, como se estivesse
morrendo de tédio.
— Quantas vezes você já viu esse filme,
pelo amor de Deus? — perguntou ele, recostando-se o máximo que podia no sofá
cama de Dalilah. Arrependeu-se de tê-lo feito, pois sua cabeça bateu justamente
na parte não acolchoada do móvel. A madeira dura fez sua cabeça doer com
vontade.
— Nenhuma. Li o livro — disse ela,
tranquilamente. — Tecnicamente, o cachorro deveria estar aí. Mas o livro é
sempre melhor que o filme. É muito difícil adaptar uma obra para o cinema por
que o tempo disponibilizado é de apenas um minuto por página.
Zac assentiu com a cabeça, mas na realidade
não ouvira uma palavra.
— Muito interessante — disse ele,
bocejando.
Lila revirou os olhos para Zac, enquanto
tentava abrir a todo custo uma nova garrafa de Heineken. Tecnicamente, estava
indo muito contra sua dieta, comendo porcarias e entupindo-se de álcool em
seguida. Mas não se importava, não hoje. Não naquela hora.
Não depois do que passara essa tarde.
Ela suspirou, o filme passando a sua
frente, ignorando os comentários de Zac sobre sua total falta de capacidade de
abrir uma garrafa de cerveja. A Heineken foi arrancada de suas mãos e um
segundo depois voltou aberta para elas.
— Você não pode usar os dentes para abrir
uma garrafa — alertou Dalilah para Zac, fazendo-o rir enquanto tomava metade de
uma garrafa em um só gole. — Vai quebrá-los.
— Você tem que parar de se preocupar com
coisas pequenas — disse Zac, mais do que entediado.
— Cala a boca e assita o filme.
— Você que começou a falar! — Zac protestou,
sem entender aquela mulher. Sem entender por que ela entupira a mesa de centro
com protetores de copo para não marcar. Sem entender a graça que ela via naquele
filme idiota. Sem entender como ela, sendo inteligente pra caramba, conseguia
deixar-se enganar por um cara qualquer. Sem entender, sobretudo, por que gostava
dela!
Ao vê-la na fila do supermercado, Zac jurou
que fosse odiá-la para sempre, mas Dalilah se mostrou mais legal do que
qualquer amigo que ele já teve — mesmo que ele a tenha chamado de gorda. Quer
dizer, Zac sabia por experiência própria que uma mulher prefere ser chamada de
qualquer coisa — qualquer coisa — ao
ser chamada de gorda. Sabia bem que esse era o Calcanhar de Aquiles de qualquer
garota, e usara isso a favor dele na discussão.
Mas quando Zac finalmente conseguiu pagar
sua cerveja e andou impacientemente até a sua porcaria de carro, descobriu que
seus pneus estavam furados. Todos os quatro. E a mesma faca que os cortara,
fizera um lindo risco na lateral.
Vândalos malditos.
A questão é que seu carro não era o único a
ter sido vandalizado. Além de seu Ford azul horroroso, Zac pôde ver mais um
carro com os vidros quebrados, lataria arranhada e os pneus murchos. Um
Chevrolet Cabriolet antigo, vermelho e sujo, e uma mulher tão desesperada
quanto ele.
Foi a primeira vez que viu Dalilah xingar
de verdade. Suspeitava que seria a última.
Zac já sabia onde teria sido seu erro. É
claro que devia ter pago os dois dólares para o menino que se oferecera para
olhar o carro, mas, oras, ele nunca confiara nisso! Quer dizer, se aparecesse
um bandido armado tentando roubar o carro, o que um adolescente de treze anos
conseguiria fazer além de sair correndo com as moedas no bolso?
Ferrar
os carros dos pães-duros. Muito justo. Moleques filhos de uma vaca.
Dalilah quase perdera a cabeça, e ambos
estavam tão cheios de raiva que, de um jeito estranho, apoiaram-se um no outro
para xingar os adolescentes que haviam estragado seus carros. Ligaram para o
guincho, sentaram-se na calçada, e quando Zac deu por si já estava contando sua
vida a ela. Mesmo sendo a garota mais chata que Zac já conhecera... gostara
dela.
Sabia que ela se tornaria sua amiga mesmo
antes do guincho chegar e levar ambos os carros. Quando isso aconteceu, ambos
já estavam a par de suas péssimas vidas
amorosas. Nesse mesmo dia, tanto Zac quando Dalilah tiveram o coração
estraçalhado, embora no caso dela isso já estivesse acontecendo há um tempo.
Não queriam ficar sozinhos, curtindo suas dores. Por isso fizeram um trato de
juntar os planos para a noite.
Um filme meloso, um filme pornográfico.
Sorvete e chocolate, cerveja. Manter-se acordado até tarde, falar bobagens,
quebrar umas regras. Só para não ficar na fossa.
— Ok — ela disse, segurando o controle do
DVD —, acabou.
Zac coçou o queixo, ainda digerindo aquele
filme nada a ver.
— Mano! — ele exclamou, visivelmente
irritado, fazendo Dalilah revirar os olhos. Já esperava sua crítica. — O cara
acabou de morrer e eles decidem se agarrar, assim? Cadê as condolências? E,
fala sério, por que o cara tinha que morrer? Ele era o que deixava o filme
interessante.
Dalilah revirou os olhos mais uma vez.
— Tudo bem, o final não foi bem articulado.
O livro é diferente. Mas, pelo amor de Deus, Zac, isso é uma adaptação do
Nicholas Sparks. Alguém tem que
morrer — disse ela, séria, como se estivesse defendendo o ideal mais importante
do mundo.
— E daí? O que esse cara sabe?
— O suficiente para vender doze milhões de
cópias de um romance — Dalilah dispensou o sorvete e deu um gole da cerveja,
fazendo uma careta em seguida. Urgh. Amargo
demais.
— É por isso que ele é rico, vocês não
entendem? — Zac virou-se para ela, encarando-a. Lila sabia que com “vocês” ele
queria dizer “toda a raça feminina”. — Ele escreve o que vocês querem ler.
Escreve de acordo com o mercado, entende? Mulheres gostam de chorar, e de
homens perfeitos e completamente fieis, devotos, inteligentes, eficientes e
gostosões, de preferência que já atuaram em uma modinha adolescente! Elas querem acreditar que vai aparecer um
cara desses para elas. E por isso compram essas porcarias.
Dalilah fulminou-o com os olhos, pronta
para virar sua mão no rosto de Zac.
— Nunca
— disse ela, devagar — insulte as obras de Sparks na minha frente.
— Ah, Lila, por favor! — Zac começou a se
mexer, inquietamente. — Aquilo não existe! Entendeu? Não existe. Eu passei a minha vida inteira cercado de homens, e de todos os meus amigos, eu nunca vi
um único que fosse ao menos parecido com o protagonista desse filme
idiota. Você tem que tirar essa imagem da sua cabeça. Homens perfeitos não
existem.
Dalilah suspirou, mais um gole de cerveja
rasgando sua garganta em seguida.
— Ou se existem, são casados — lamentou
automaticamente, já se arrependendo imediatamente. A imagem de Anthony se fez
em sua cabeça, inevitavelmente, e ela precisou abaixar os olhos para não
começar a chorar mais uma vez.
— Não
existem — disse Zac. — Se esse professorzinho de história fosse perfeito,
Lila, não teria levado o caso com você adiante. Por que isso já o faz
imperfeito para a esposa dele, não acha?
Ela sabia que Zac tinha razão. Sabia que todo mundo tinha razão. Evidentemente,
deveria ter sido forte e fugido desde o início. Mas estava apaixonada por
Anthony e não conseguiu controlar a si mesma. Deixou-se levar, logo ela,
Dalilah White, que tantas vezes discutira com sua irmã sobre o mesmo erro. Foi
a outra do relacionamento, mesmo sabendo que Anthony tinha esposa e até mesmo
um filho pequeno.
Detestava-se por seu coração imbecil. Ao
menos, agora, tudo estava resolvido — mesmo que da maneira difícil. Tony
terminara tudo, sua esposa descobrira. Demitira-se do emprego, e Dalilah também
pensava em fazer o mesmo; num colégio de Ensino Médio, a fofoca correria mais
rápido do que a cola no meio da prova de matemática.
Aos vinte e três anos, Lila era uma
recém-formada de Harvard, gastava mais da metade de seu salário com livros e
escrevia romances desde os quatorze anos. Sonhava publicar um livro, e tinha
uma gaveta cheia só de cartas de recusa.
Desde o envolvimento com Anthony Darcy,
professor de história da escola onde ela trabalhava dando aulas de literatura e
espanhol, Dalilah não conseguira escrever sequer uma página. Tudo estava uma
verdadeira droga.
Exceto, talvez, por ter conhecido Zac no
supermercado hoje. Por mais bobo, chato e insuportável que fosse, ela...
gostava dele? Bem, sim. Apesar dos pesares, ele era um bom amigo.
Mesmo que ela só o conhecesse há quatro
horas.
— Você tem razão, tudo bem, mas não são só
as mulheres que esperam um homem perfeito — disse ela, relutante. — Se não
fosse por isso você não tinha se apaixonado por aquela vadia, Zac. Vocês,
homens, idealizam uma mulher gostosa
que queira sexo a toda hora e que... seja muda. Isso não existe também, se quer
saber.
Zac negou veemente com a cabeça, indicando
que a nova amiga estava redondamente errada.
— Podemos sonhar com uma mulher assim, mas
isso só acontece até os quinze anos. Depois ficamos mais maduros e precisamos
de alguém que possa... ser legal, sabe.
— Sei — Lila fingiu que acreditou. — E você
se apaixonou pela Kelly por que, mesmo?
Zac torceu os lábios.
— Ela era divertida, sabe — ele deu de
ombros, sem querer falar sobre isso. Já não bastava Taylor, Jeremy e Josh, que
sempre o enchiam o saco por estar saindo com Kelly, na época. Dalilah tinha
razão em parte. Kelly, além de ser imensuravelmente gostosa, parecia gostar
dele. Nunca faltara sequer uma apresentação de sua banda desconhecida, a
Paramore, sempre dizia o quanto ele mandava bem na bateria. Curtiam as mesmas
coisas. E o sexo era maravilhoso.
Mas seus melhores amigos avisaram mais de
uma vez que ela não era o tipo de mulher para se apaixonar. Zac estava cego
demais para ouvi-los, era verdade. Nem sequer se importou com o fato de Kelly
ser a garçonete noturna do PUB e boate em que Zac era bar tender desde os vinte
e um anos. Não se importou com sua índole ruim, sua vontade esquisita de
encurtar o uniforme, ou que o valor das gorjetas que ela recebia era mais ou
menos o quádruplo do dele.
— Está mentindo — Dalilah acusou-o. — Se
apaixonou por ela por que ela era uma vadia, gostosa, fazia bem pro seu ego.
— Se conhece tão bem os homens, como ainda
consegue se machucar por causa deles?
— Digo o mesmo pra você! — ela levantou a
voz, irritada. Mas não estava irritada com Zac. Nem com o fato de ele estar
apaixonado por uma vadia. Estava irritada com a droga do coração, que impunha
sentimentos idiotas que faziam com que o cérebro não funcionasse com clareza.
Dalilah sabia como os homens eram. Mesmo assim, acreditava que um deles poderia
ser diferente, embora todas as evidências de que isso era impossível estivessem
ali, na sua frente. Infelizmente, Zac vivia na mesma situação. — Você só
precisa parar de se apaixonar por vadias, e vai se dar bem — disse ela, com um
meio sorriso no rosto, dando um pequeno empurrão no ombro do amigo.
— E você só precisa parar de achar que os
homens são perfeitos. Apaixone-se por um cara comum. Aí tudo vai dar certo —
disse ele, sorrindo também.
Dalilah assentiu com a cabeça, concordando
com o novo amigo.
— Ok. Vou fazer isso, prometo. Nada de
criar expectativas com um homem perfeito — disse ela, assumindo um compromisso
consigo mesma. — Você tem que prometer também.
Zac sorriu, revirando os olhos.
— Certo. Prometo que, quando ver uma mulher
gostosa demais me dando mole, sobretudo se ela for garçonete do turno da
madrugada, ela não vai ser decente o bastante para namorar comigo por mais de
meio mês sem me trair com meu chefe idiota.
Dalilah riu, estendendo a mão para o amigo.
— Você foi meio específico demais, mas tudo
bem — disse ela. — É uma promessa.
E aí? Curtiram? AUEHAUEHAE
Escrever esse capítulo foi super comédia. Essa fic é um amor e +qd+ eu amo tudo nela. Vocês notaram que a linguagem continua informal, porém, com um toque peculiar de... mundo real, eu diria. Quer dizer, citando as marcas, os carros, a tevê da Lila, vandalismo, pornografia, etc. PAOSKPOASK EU CONSEGUI ABRANGER MUITA COISA QUE VC VÊ NO DIA-A-DIA NESSE CAPÍTULO. Quem tá apaixonado pelos principais como eu?
Como vocês podem ver, Lila e Zac estão amiguinhos, porém apenas isso. Claro que isso mudará. Aguardem as proximas att *U*
Acho que... não tenho muito mais para falar OASPOASKO favor comentar pra mim, bebês! Vocês são o que me movem, e quero saber o que acham de ver uma fic com Zac de principal.
Muito amorzinho,
Sarinha <3
P.S.: Não vou dizer o nome do filme que eles estavam assistindo por que dei um spoiler do capeta.
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