17 de mar. de 2013

Capítulo 7


Antibiótico






OLÁAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!! COMO VÃO OS SENHORES?
Eu sei. Sei que não atualizei domingo passado. MAS, CARA, DEIXA EU FALAR O TANTO DE COISA QUE TIVE QUE FAZER NESSAS DUAS ÚLTIMAS SEMANAS. EU ESTOU A-CA-BA-DA.
Acontece que, como vocês bem sabem, eu havia mudado de escola. Alguns amigos haviam mudado comigo, mas agora eles foram embora de novo. Então, como é fim de bimestre, eu fiquei com um milhão de trabalhos para apresentar/fazer e mais um milhão de provas para estudar. Essas duas últimas semanas foram o inferno. Eu, praticamente sozinha, levei um grupo de cinco pessoas nas costas, com o desfalque de uma pessoa. Por que tipo, eu não consigo NÃO CONSIGO não fazer uma coisa bem feita. Se eu tirar nota muito baixa eu me sinto muito mal e pá.
Vocês não querem saber sobre a minha vida acadêmica.
ENFIM, CONSEGUI ENTREGAR BOA  PARTE DOS TRABALHOS CAPETÍSTICOS, E AQUI ESTOU EU.
Acontece que quase eu não posto hoje também. Mas duas semanas seria filhdaputisse, né.
O que aconteceu::::::::eu decidi mudar o capítulo inteiro AUIEHAIEUHAEUIHAE OU SEJA: Esse capítulo 7, o "Antibiótico",  foi escrito essa manhã. Quase quatro mil palavras, e eu me sinto bem, por que faz muito tempo que não escrevo um capítulo inteiro em uma manhã. Esse ficou tecnicamente curto, e tecnicamente sem importância, mas garante umas risadas e serve de base pro próximo capítulo, que é o esperado por muitas meninas.
(Mas não, ainda não é hentai. So sorry).
ASOKQIWOJSAÇJOIA E EU SEI O QUÃO VOCÊS ESTÃO LOUCOS E MALUCOS POR CONTATO SEXUAL, mas gente, quietem os fachos por favor. Eu prometo que não vai demorar muito para acontecer, ok? Aguardem hentai lá pelo capítulo 10/11. OLHA SÓ O QUE EU JÁ DISSE, ME AMEM PELO BIGGER SPOILER.
Mas Trucker, por ser uma fic curta, não vai ter hentai todo capítulo depois da primeira vez. Essa fic vai ter uns 16/17 capítulos mais ou menos. Até mesmo por que eu estou impossibilitada de lidar com longfic, né? Olha só o tanto de fic que eu tenho pra entregar para vocês. RENASCER AINDA ESTÁ NO CAPÍTULO 5!!!!!!
Eu vou parar de falar dos próximos caps de Trucker antes que libere milhares de spoilers pra vocês.
SARINHA NEEDS TO CONTROL HER TONGUE.
(Or her fingers)
Por isso vamos falar do passado, isto é, o capítulo passado!!!!!!!!
EU JÁ FALEI QUE EU ADORO BRINCAR COM OS HORMONIOS DE VOCÊS?
EU 
A-DO-RO
BRINCAR
COM
OS
HORMÔNIOS 
DE
VOCÊS
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AÇSOKQÇWOIJASPOQKW~PSOQÇHÇAOIKI~WSOQÓALSAP´LS
O engraçado é que todo mundo simplesmente amou aquele beijo, mas tá todo mundo puto comigo por eu não tê-lo descrito. "COMO VOCÊ PARA NESSA HORA SARAH". mas tipo galera, vocês já deviam ter se acostumado com isso, por que eu paro em momentos cruciais since oav.
Vamos lá, né.
E já houve dois beijos na Trucker, mas praticamente não houve nenhum, por que eu não descrevi nada.
Mas vou dar uma compensadinha nesse início de capítulo.
EU NÃO CONSEGUI RESPONDER TODOS OS COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO PASSADO E PEÇO MIL PERDÕES POR ISSO ): Acontece que tava difícil até de respirar por causa do trabalho de história. NÃO QUEIRAM TER uma professora excêntrica demais. NÃO QUEIRAM.
(Mas se quando eu me tornar uma professora, vou ser escrota daquele jeito, pq é a+)
Enfim. Hoje, se tudo correr bem, eu respondo os desse cap aqui <3
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH EU TENHO UMA COISA PARA CONTAR A VOCÊSSSSSS!!!!!!!!!!
Eu to com o capítulo 8 previamente pronto. Falta só mais uma ceninha pra eu terminar, e eu acho que consigo fazê-lo hoje. Comentem para mim e talvez.... não precisarão esperar o próximo domingo para ler ;)
Aqui  eu vou agradecer muito a Annelise por ter voltado a ler e comentar minhas fics, pq a gente já se conhece desde as épocas do Nyah!, e eu acho lindo quando pessoas dessa época voltam para mim <3 Também a Larissa por comentar ainda que seja sempre por celular (e a gente sabe que comentar por celular é terrível). Um beijão pra Carolzinha que fez niver dia 9, outro pra Gi que cuida da página OAVLovers no facebook e vive postando as coisas mais lindas... e enfim! Obrigada a todo mundo que acompanha e acredita no meu trabalho. Falo sério quando digo que amo vocês <3
Vamos ler? *3*





Faça o que você quer fazer, ele havia dito para mim. Faça o que você quer fazer ecoava na minha cabeça abruptamente, enquanto eu segurava seu rosto com força para machucá-lo e o surpreendia com o melhor beijo que eu já havia dado em alguém. Faça o que você quer fazer martelava na minha mente, nos meus lábios, nos meus músculos, na minha pele, quando eu colei meu corpo ao dele, quando suas mãos fortes me seguraram como se nunca mais fossem me soltar. Faça o que você quer fazer. Se entregue a mim. Baby.
Eu havia feito o que queria fazer, mas não queria mais fazer aquilo. Não importava o quanto meus lábios latejassem pelo beijo dilacerante, minhas pernas falhassem pela emoção do momento que ainda não havia desaparecido, minhas mãos tremessem só de pensar em beijá-lo de novo. Não importava o quanto meu coração batia forte. Não importava nada disso.
Eu não podia ser infectada. Os últimos garotos com os quais me envolvi, todos eram agradáveis, engraçados e carinhosos. Embora não tenha chegado a me apaixonar de verdade por nenhum deles, não queria nada diferente disso. Não queria ter um relacionamento com um idiota qualquer que achasse que podia ter tudo no mundo. Eu não sou um troféu para Josh Farro, que ele pode exibir em seu carro idiota e abusar a hora que quiser. Portanto, não importava o quanto minha carne implorasse pela carne dele. Eu tinha questões morais a resolver. Ainda tinha uma mente pensante. Ainda sabia que ele era um idiota. Ainda tinha amor próprio e muita vontade de quebrar sua cara.
Toc. Toc. Toc. As batidas na minha porta me impediram de continuar a pensar em Josh Farro e em nosso beijo, e então eu percebi que estava recostada a ela há aproximadamente vinte minutos. Pensei em quem poderia estar batendo em minha porta uma vez que Cate e meu pai estavam trabalhando e McKayla na creche.
— Quem é? — perguntei, desconfiada, meu coração ainda pulando.
— Sou eu! Abre a porra da porta que eu tenho que falar com você agora! — o tom irritado denunciava a voz de Dakotah. Suspirei e abri a porta do meu quarto imediatamente, encontrando minha melhor amiga completamente acabada. Seus olhos verdes estavam devastados e confusos e eu juro que gostaria de saber o que houve com o seu cabelo.
— Como diabos você entrou aqui?! Meu pai não está em casa! — gritei para Dakotah, mas ela já entrara no meu quarto e se acomodara em minha cama.
— A porta estava aberta, pelo amor de Deus — disse ela, despreocupada, como se invadir propriedades fosse a coisa mais normal do mundo. Imagino o que eu faria se o meu pai realmente estivesse aqui e visse a adolescente vizinha adentrando sua casa sem permissão nenhuma. — Eu estou ferrada, Williams. Fiz a maior idiotice do mundo.
— Foi atropelada? O que aconteceu com o seu cabelo? — perguntei, falando a verdade. Ela estava uma bagunça. Aproveitei a distração da boca de Josh Farro e sentei-me no tapete em frente a minha cama, tentando inutilmente me acalmar.
— Cala a boca, não tem graça — disse ela, bufando, passando as mãos pelo rosto. Mordeu seus próprios lábios, e eu não falei nada, esperando que ela me revelasse o que tinha feito. Dakotah olhou para mim por dois segundos, mas fechou os olhos de novo para dizer o que tinha para dizer: — Eu fiquei com o Taylor York.
ELA O QUÊ?!
— VOCÊ O QUÊ?! — perguntei, antes que pudesse controlar o que saía da minha boca, completamente estupefata e perdida. Como assim Dakotah havia beijado o garoto mais idiota da escola (com a exceção talvez de Josh Farro) que ELA PROMETERA ODIAR PARA SEMPRE?! — COMO ASSIM?!
— EU NÃO SEI! QUANDO EU SAÍ DA GRECO-ROMANA ELE TAVA TIPO ME ESPERANDO NO VESTIÁRIO, SEM CAMISA E TAL, TODO MOLHADO POR QUE TINHA ACABADO DE TREINAR O FUTEBOL, E ENTÃO ELE COMEÇOU A SER IDIOTA DE NOVO, E EU MANDEI ELE SE DANAR E SAIR DO VESTIÁRIO FEMININO, E ELE DISSE QUE NÃO SAIRIA ANTES DE CONSEGUIR O QUE QUERIA, E SEI LÁ!
— POR QUE VOCÊ NÃO BATEU NELE? — estávamos gritando. Muito alto mesmo.
— EU NÃO SEI! — ela gritou de novo. Então percebeu o que estava fazendo e suspirou longamente, mas sua respiração ficou repentinamente entrecortada. — Me pareceu errado. Droga, Williams, ele estava realmente muito gostoso molhado daquele jeito, ok?!
Passei as mãos pelo rosto, suspirando.
— Sei — e eu sabia mesmo.
— Só nós dois estávamos no vestiário, e ele começou a falar aquelas coisas de idiota, mas que por algum motivo idiota mexeu comigo, então ele me beijou, e o desgraçado beija bem, então... Bater nele não pareceu o certo? Ai, sei lá o que acontecendo na minha cabeça! — ela suspirou de novo, irritada consigo mesma. — Preciso dar um jeito nisso. Eu o odeio. Não posso sentir atração por ele.
Suspirei. Depois de Dakotah ter confessado o que acabara de acontecer com ela no vestiário, seria mais do que justo eu contar a ela o que aconteceu comigo no estacionamento, certo? Ela era minha melhor amiga (pelo menos, por enquanto), e nós estávamos em uma situação bastante parecida. Duas mentes pensam melhor do que uma. Claramente ela veio aqui para conseguir uma opinião sensata que a dissesse o que fazer.
— Eu sei o que é isso — comecei, olhando para minhas próprias mãos. Percebi que não estava pronta para admitir aquilo em voz alta, mas tinha de fazê-lo. Para o meu próprio bem. Tinha de ficar longe dessa atração idiota por Josh Farro. — Fiz uma idiotice também.
Dakotah me olhou como se dissesse “não, você não fez isso”.
— Eu beijei Josh Farro — fechei meus olhos quando falei, como se isso tornasse a coisa toda melhor.
— VOCÊ O QUÊ?! — ela gritou para mim, seus olhos verdes gritando junto com sua voz. — COMO ASSIM VOCÊ BEIJOU JOSH FARRO DE NOVO?! O QUE ACONTECEU COM O “EU NÃO ESTOU INFECTADA”, HAYLEY, DESGRAÇA?!
— EU NÃO SEI! — gritei, de novo, apavorada, sentindo o peso de todas as críticas sobre os meus ombros. — EU NÃO IA ME INFECTAR, OK?! EU NÃO IA, MAS AQUELE IDIOTA ESTAVA ME SEGUINDO, E HOJE ELE ESTAVA NAQUELE ESTACIONAMENTO ESTÚPIDO NA FRENTE DAQUELE CARRO ESTÚPIDO, E ME ENCHENDO O SACO, E FAÇA O QUE VOCÊ QUER FAZER, HAYLEY.
— POR QUE VOCÊ NÃO BATEU NELE?! — comecei a perceber que estávamos praticamente tendo a mesma discussão de novo.
— VOCÊ ACHA QUE EU NÃO BATI?! — perguntei, furiosamente. — EU BATI MUITAS VEZES, DAKOTAH! O ROSTO DELE ESTAVA COM A MARCA DOS MEUS DEDOS, E EU NÃO PARAVA DE BATER, MAS ELE NÃO PARAVA DE PROVOCAR, E ENTÃO COMEÇOU A FALAR PARA EU FAZER O QUE QUERIA FAZER, E EU BATI NELE, MAIS E MAIS UMA VEZ, MAS ALÉM DE MACHUCÁ-LO EU QUERIA BEIJÁ-LO, DROGA!
VOCÊ O BEIJOU?!
— NÃO AJA COMO SE VOCÊ NÃO TIVESSE FEITO A MESMA COISA!
Então calamos a boca e apenas nossa respiração avançada ficou audível. Eu, ocupada com minha raiva de mim mesma, do Josh Farro e da Dakotah. Dakotah, ocupada com sua raiva de si mesma, de Taylor York e de mim. Estávamos com muita raiva, mas acima de tudo procurando uma razão, um jeito de acabarmos com essa atração maluca. Um jeito de voltar a sermos quem costumávamos ser: as garotas independentes que só beijavam caras legais.
— Kathryn — Dakotah falou de repente, retirando o telefone do bolso. — Ela vai nos dizer o que fazer.
— Como assim?! — perguntei, achando que ela finalmente havia ficado completamente maluca. — Katt?! Ela vai rir da nossa cara!
Dakotah sentiu vontade de me xingar, eu vi em seus olhos. Mas ao invés disso, ela apenas bufou para mim.
— Ela já passou por isso — disse, em seguida, os olhos grudados no seu aparelho de telefone. — Com Jeremy Davis. Eu me lembro do primeiro ano. Ela estava completamente apavorada por não conseguir sair de perto dele, e ainda assim precisar trabalhar e continuar com suas responsabilidades. De alguma forma, ela bloqueou tudo isso e hoje em dia só usa o Jeremy Davis para proveito próprio. Divertimento. Se ela pode bloqueá-lo, podemos bloquear York e Farro também.
Assenti com a cabeça e não disse nada. Fazia sentido para mim. Kathryn realmente parecia não dar a mínima para o jogadorzinho de futebol, era muito mais centrada em seu jornal e suas notas do que qualquer outra coisa. Dakotah tinha razão. Se ela podia fazê-lo, nós também conseguiríamos.
Rae — disse Kathryn assim que a chamada atendeu. Dakotah havia ligado o alto-falante.
— Kathryn — disse Dakotah, denunciando que estávamos com um problema, afinal, sempre nos referíamos umas as outras pelo sobrenome — Hayley também está aqui.
Ah, olá, Williams — seu sotaque britânico pronunciou meu sobrenome.
— E aí — disse eu.
— Estamos com um problema — Dakotah anunciou —, e precisamos de uma opinião honesta de uma sensata que já tenha passado por isso.
Kathryn riu audivelmente do outro lado da linha.
Certo, beijoqueiras, podem falar.
Eu olhei para a Dakotah profundamente confusa e um pouco amedrontada. Isso queria dizer que...?
— COMO DIABOS VOCÊ SABE?! — Dakotah gritou antes que eu pudesse concluir meu pensamento. Percebi que minha boca estava entreaberta pela pura surpresa e tratei de fechá-la.
Kathryn riu de novo.
Amores meus — disse ela, doce, como sempre, mas sem esconder seu veneno. Como um bombom de licor. — Jamais se esqueçam que eu sou os olhos e os ouvidos deste Centennial High School. O que quer que vocês façam na dependência dessas paredes – ou desse estacionamento –, eu saberei.
— Você me assusta — disse eu, sem pensar, apenas confessando. Dakotah olhou para mim meio amedrontada também, e eu soube que havia traduzido os pensamentos dela.
Mas o que as senhoritas querem de mim?
Dakotah ainda estava muito pasma, então eu comecei a falar:
— Você já passou por isso com o tal do Jeremy Davis, e ainda assim conseguiu... controlar. Tipo... a atração. Queremos saber como você fez. Queremos saber como sair disso tudo.
Kathryn riu de novo.
Escutem, amores, sentem-se — disse ela. Dakotah sibilou um “já estamos sentadas, sua estúpida”. — Vocês estão inteiramente ferradas. Desculpem-me, mas essa é a verdade. Hayley já foi previamente infectada, e desculpa, Dak, mas eu sempre soube que Taylor te ganharia uma hora ou outra. Estava estampado na sua cara que você o queria tanto quanto ele a você.
— Você não está ajudando — eu disse, bufando.
Estou sim. Cale a boca, Williams. O que eu estou dizendo a vocês é que não existe modo de fugir disso. Os garotos não vão desistir e vocês vão continuar querendo vê-los. Vão continuar sentindo. E não tem nada de errado nisso.
Dakotah estava ficando com tanta raiva como eu.
— COMO ASSIM?! — gritou. — Qual é! Você trata o tal do Jeremy Davis como se ele não fosse nada! Você não superou o sentimento ou sei lá?
Kathryn riu outra vez.
Superar o sentimento?! Claro que não! — seu sotaque britânico estava começando a me irritar. — Escute, Dak, eu tenho minhas responsabilidades, tudo bem? Eu tinha um jornal para cuidar e decidi que não deixaria garoto nenhum acabar com as minhas perspectivas para o futuro, por que meu desempenho no CHS pode me garantir uma faculdade boa ou não. Jeremy se apaixonou por mim, mas ele queria que eu fosse a namorada estilo líder de torcida, e eu não poderia fazer isso. Não podia comparecer a todos os seus jogos, ou me sentar ao lado dele e rir de suas piadas no refeitório, ou aturar seus amigos ridículos. Por que, na realidade, essa é a parte que eu odeio nele. Jeremy é um retardado quando está ao lado dos amigos. Mas quando está só comigo, ele... muda. Ele é ele mesmo. E foi esse Jeremy que eu aprendi a amar.
Eu não sabia se ficava completamente surpresa ou completamente enjoada. Minha boca se entreabriu por si mesma enquanto a última frase de Kathryn continuava a ecoar na minha mente. Quer dizer, então, que ela não apenas usava Jeremy para proveito próprio. Ela gostava dele de verdade. Ela o amava.
Achei que fosse vomitar.
— VOCÊ O AMA?! — Dakotah gritou enquanto eu engolia meu refluxo. — Como assim, você o ama?! Ele é um idiota! E daquela vez que ele agarrou três garotas na festa de aniversário do Farro na sua frente e você não fez nada?! E todas as vezes que você o desprezou e sequer notou sua existência, Kathryn?! Como...
Você realmente acha que eu não me importava?! Dak, honestamente, eu ainda sou humana — disse ela, bufando, do outro lado da linha. — Percebi que amava Jeremy justamente no aniversário do Farro! Foi quando eu disse isso a ele.
— VOCÊ DISSE ISSO A ELE?! — Dakotah estava praticamente tendo um surto psicótico. Por dentro, eu também estava, mas não conseguia simplesmente externar como minha amiga o fazia.
Claro que disse! — Kathryn bufou. — Droga, Dak, você realmente acha que eu ficaria por dois anos com um cara que eu não amasse? Sinceramente. — Ela fez uma pequena pausa, esperando que Dakotah ou eu falássemos alguma coisa, mas ambas estávamos muito estupefatas com a situação e com o que Kathryn nos havia confidenciado. Eu poderia imaginar tudo, tudo, menos uma ligação tão profunda entre ela e o jogadorzinho loiro de futebol. — Estamos no último ano. Quando isso acabar, vamos cada um para uma faculdade, e vamos nos ver nos fins de semanas. Então é bem provável que passemos a namorar de verdade e deixar o relacionamento aberto para lá. O que eu estou dizendo é que, no início, como vocês, tudo o que eu queria era fugir do Jeremy e do sentimento que eu nutria por ele, mas não dá para fazer isso. Vocês, gurias, estão a um passo de se apaixonar por Josh e por Taylor. Fugir disso não adianta nada. Não tentem renegar o desejo de vocês, por que não vai dar certo de qualquer jeito.
— Você está ficando maluca — Dakotah disse, mais calma, mas ainda enjoada como eu. — Só por que você ficou apaixonadinha pelo Davis não significa que nós seguiremos exatamente os seus passos.
Não estou dizendo isso — disse Katt. — Só estou falando para vocês enfrentarem a droga dos seus medos. Você, Dak, morre de medo de se comprometer. Esse seu estilo skatista não me engana. E, Hayley, droga, pare de agir como os outros querem que você aja. Você está louca pelo Farro. Fique com ele e pronto. Vocês duas estão complicando situações que já estão resolvidas. — Ela estava com o tom de voz autoritário, como se estivesse dando a última palavra. Minha boca ainda estava entreaberta, minha cabeça enevoada, e eu não sabia como lidar com o que ela havia dito a mim. Nem sequer tive tempo para pensar nisso, pois a voz de Kathryn me interrompeu outra vez: — Agora, me deem licença, mas eu tenho que redigir um artigo de mil e trezentas palavras e gostaria de paz. Parem de se preocupar, vocês duas. Beijinhos.
Então ela desligou. Simples assim. O telefone de Dakotah ficou mudo durante aproximadamente vinte segundos até minha amiga desligá-lo e me encarar, mais confusa do que nunca. Podia saber o que estava se passando na cabeça dela por que eu estava exatamente do mesmo jeito. Confusa, atordoada, surpresa, como se houvesse acabado de ser atingida de súbito por um barril de água fria. O que pensar sobre tudo aquilo que Kathryn dissera? Ela havia se entregado à sua “infecção” e hoje amava — AMAVA — seu pseudo-namorado estúpido. Tudo o que eu com certeza não queria fazer. Ela dissera que eu estava a um passo de me apaixonar por Josh Farro e o que eu podia fazer em relação a isso? Certamente não queria me apaixonar. Não queria acabar como Jenna e Kevin, que não conseguiam ficar cinco minutos separados, que tratavam um ao outro como se o resto de suas vidas dependessem do relacionamento que os envolvia. Não queria acabar como Kathryn, sacrificando o futuro e a carreira por um amor que começara de um jeito errado. Não queria acabar como minha mãe, com uma filha pequena nos braços quando o marido fugiu para longe com a secretária do consultório odontológico. Nem queria acabar como Cate, que no dia anterior confidenciara a mim que se sentia muito culpada por ter tirado meu pai de mim quando eu era apenas uma criança. “Não sei como conseguiria criar McKayla sem Joey. Sua mãe foi muito forte. E você é uma jovem esplêndida.”
Não importava se eu era uma adolescente ou uma adulta. Se apaixonar estava fora de cogitação por que trazia mágoas. E, se eu me apaixonasse por Josh Farro, seria ainda mais corrosivo, pois todos nós sabemos que ele é um completo cafajeste.
Eu me recuso à hipótese de sofrer por um garoto. Eu me recuso.
— Ela o ama — Dakotah ecoou.
— Nós não amamos Josh e Taylor — disse eu. Dakotah assentiu imediatamente, entendo o quão absurdo era apenas pensar na ideia. Afundou a cabeça em suas mãos apenas por um minuto e se virou para mim de novo, jogando o celular para longe.
— Foi uma má ideia ligar para ela, você tinha razão — disse ela, mais recomposta. Tratei de arrumar minha compostura também. Tinha de ser sensata para chegar a um jeito de me livrar de Josh. — Vamos ter que resolver essa por nós mesmas, Williams.
— É isso aí — disse eu, levando os dedos aos lábios, lentamente. — Bem, agressão física e moral obviamente não funcionou.
Dakotah entendeu que eu estava procurando uma maneira de fazer com que Josh e Taylor ficassem longe de nós.
— Não mesmo, principalmente com você — disse ela, torcendo seus lábios. — O que é estranho... sempre achei que homem nenhum gostaria de apanhar de mulher nenhuma. Quando eu era criança, era assim que afastava os garotos de mim.
— Eu batia nos garotos que gostava — disse eu. — Mas os afastava mesmo assim.
Dakotah assentiu com a cabeça.
— Bem... ignorar? — ela olhou para mim, esperando uma opinião. — Começar a ignorá-los completamente? Como se eles não estivessem ali? Será que é uma boa ideia?
Franzi o cenho por um momento. Bem, eu ainda não havia tentado essa tática, e não me parecia de todo ruim. Se nós parássemos de nos importar com as investidas e brincadeirinhas desses garotos idiotas, provavelmente eles perderiam o interesse em nós e procurariam outras garotas para encher o saco.
Não era um plano ruim.
— Humm... — resmunguei, refletindo sobre isso. — Acho que vale a pena tentar. Ignorar totalmente.
— Não acho que existem antibióticos para esse tipo de infecção, então, precisamos tentar alguma coisa urgentemente — Dakotah fez a melhor analogia de sempre enquanto eu continuava refletindo sobre como ignorar Josh Farro e o que isso poderia causar. Faça o que você quer fazer, e eu viraria as costas e o deixaria falando sozinho. Isso é o que eu quero fazer. Esquecê-lo. Parar de sentir essa atração idiota.
— Vamos fazer isso — disse eu.
Ignorá-lo parecia um bom antibiótico.



EEEEEEEI *U*
Okay, eu falei que o capítulo seria mais tranquilo, não foi? Falei que ia ser mais curtinho, né? Então vamos ser legais e não reclamar por que não teve pegação/hentai/etc nesse cap. <3
Enfim. Eu ainda não sei se vou mesmo postar Trucker hoje de novo, mas vou tentar mesmo <3 se não tiver comentários é claro que eu não postarei nada, né? ÇASOQPOWSA~PAS
Agora vocês estão conhecendo melhor também a Kathryn. Assim, é claro que todos os personagens têm uma personalidade formadinha na minha cabeça, mas é mais difícil correr atrás disso quando você escreve uma fic em primeira pessoa. Então, tipo, as partes Taylor e Dakotah, os pensamentos do Josh,  Zac e companhia, não dá pra transcrever a vocês. De certa forma, a gente fica limitado a uma coisinha só.
Mas eu não posso negar que escrever em primeira pessoa é o jeito mais divertido de escrever <3
É isso aí. Mereço comentários?
Muito amor (e até breve),
Sarinha <3

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Um comentário:

  1. CHEGUEI EM CASA E... TRUCKER ATUALIZADA. Muitos corações para demonstrar minha alegria, pera.... <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3<3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3<3 <3 <3 <3 <3 <3 <3<3 <3 <3<3 <3
    Esse Capitulo foi pequeno, mas foi fofo por motivos de: Kath e Jerm <3 <3 <3 <3
    Sério. Muito amor mesmo <3 <3 <3 <3
    Quantos corações, Mds....
    E falando em Kath e Jerm, ACHO QUE VEM UM LUKE POR AÍ!!!11!!ONZE!!11! Acho QUE vou começar a mandar Tweets para ela sugerindo esse nome... Kkkkkkkkk Agora só aguardar próximo cap.. Ah, mas um comentário:
    OLHA EU NAS NOTAS INICIAIS!!11!!!ONZE1!!!!!111111!!!! São essas coisitas que fazem a vida de um ADM... <3
    Agora eu vou lá trabalhar. Leia: Eu tenho que escrever uma matéria sobre a linha de maquiagem da Hayley para a revista do Mais Paramore. :) (Shit, não deveria falar que vamos voltar com a revista. Então esse é nosso segredinho <3)
    Até o próximo, Xoxoxoxoxox

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